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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

RUA DA IMPERATRIZ


30/10/2009 - 08:12
Enviado por: Paulo Pacini


JB



A expansão da cidade do Rio de Janeiro teve, como uma de suas maiores limitações, as condições do terreno, em sua maior parte alagado, com obstáculos a impedir o escoamento das águas rumo ao mar. Séculos de drenagem acabaram por conferir à trama urbana as características que conhecemos, com seus espaços e ruas.






No final do século XVII, uma pequena área fora do Centro começava a ser ocupada, junto à beira-mar. Recebeu o nome de Valongo, provavelmente crismado por portugueses oriundos do Porto, aos quais aquelas paragens lembravam trechos de sua terra natal. A enseada, uma continuação da linha costeira a partir da Prainha (Praça Mauá), não era de fácil acesso, com sómente duas opções, descendo a partir do Morro da Conceição ou então por uma via que costeava o mesmo morro em meio aos pântanos, que recebeu o nome de Caminho do Valongo. A transformação em rua só viria em 1760, quando parte de sua extensão tornou-se mais praticável.


Durante o vice-reinado do Marquês de Lavradio (1769-79) o local teve grande crescimento, com a transferência do mercado de escravos do Centro da cidade para os armazéns do Valongo, recebendo os desembarcados oriundos da África. Comandado principalmente por ciganos, esta atividade prosperou por muitas décadas, até que o fim do tráfico negreiro, em meados do século XIX, cedeu lugar aos armazéns de exportação e importação.











Mulas e carretas na reformada Rua da Imperatriz de 1906





Em 1843, um acontecimento marcante iria mudar pela primeira vez o nome do antigo caminho, quando, em 3 de setembro, chegava a Imperatriz D. Teresa Cristina, casada por procuração em 30 de maio com D. Pedro II. Para receber condignamente a esposa do monarca, foi feita por Grandjean de Montigny uma reforma completa no cais e no largo, que doravante passaram a ser chamados de Cais e Largo da Imperatriz. A antiga rua do Valongo virou a Rua da Imperatriz, trajeto do cortejo real, lembrando o inesquecível dia de festa na cidade. Em 1890, nova mudança, sendo rebatizada como Rua Camerino, em homenagem a Francisco Camerino, voluntário da pátria morto na guerra do Paraguai em 1866.






Com belos sobrados e a Praça dos Estivadores reurbanizada alguns anos atrás, o antigo caminho tornado rua forma um conjunto harmonioso, com belos sobrados construídos após as reformas de Pereira Passos, há cem anos. Espera-se que o esforço de conservação persista, para que esta região possa ser apreciada da mesma forma daqui a um século.





quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Criação da Biblioteca Nacional

Criação da Biblioteca Nacional por D. João VI (1810).











A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina.



O núcleo original de seu poderoso acervo calculado hoje em cerca de nove milhões de itens é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.

O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.

O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março.

A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento.

A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.










terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Brasil é elevado à situação de Principado

27 Out - O Brasil é elevado à situação de Principado - D. João IV (1645).











Durante o reinado de D. João IV, um de seus filhos, Teodósio, recebeu o título de "Príncipe do Brasil", sendo que a partir dessa data (1645).

Desta forma, o Brasil foi elevado à categoria de Principado e ganhamos nossa primeira bandeira particular.

Mesmo assim, não devemos ver essa bandeira como sendo a primeira bandeira de nossa nacionalidade, pois, não éramos uma nação soberana.

A Bandeira do Principado do Brasil tinha fundo branco com uma esfera armilar, encimada por um globo azul, com zona de ouro.

Sobre o globo aparecia a Cruz da Ordem de Cristo.

A esfera armilar que apareceu pela primeira vez na Bandeira Pessoal do rei D. Manuel I.

A esfera, é composta de dez círculos ou armilas.

O primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil.

D João IV conferiu a seu filho Teodósio o título de "Príncipe do Brasil", distinção transferida aos demais herdeiros presuntivos da Coroa Lusa.

A Esfera Armilar é muito mais antiga que o Astrolábio (precursor do sextante ), teve sua invenção atribuída a ANAXIMANDRO DE MILETO (611-547 .C.).