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sábado, 12 de dezembro de 2009

UM PAÍS SEM MEMÓRIA E SEM RUMO A 2016 - V E R G O N H A !







Cultura




Leitora mostra falta de conservação do Museu Nacional, no Rio




Publicada em 11/12/2009 às 14h17m






Texto e fotos da leitora Marcia Ananias

RIO - Na manhã do último sábado, fui caminhar na Quinta da Boa Vista e, logo na entrada, nos deparamos com a imensa fachada estilo neoclássico do Museu Nacional.






O local, que já foi residência oficial da família real portuguesa e atualmente abriga o maior acervo de história natural da América Latina, está agora pintado nas cores originais.

À frente, um grande jardim feito pelo botânico francês François Glaziou.






Até aí tudo bem, se não fossem as "ruínas" das escadarias que dão acesso ao jardim: corrimão quebrado, balaústres jogados e muitos faltando, pintura descascando, vasos com plantas secas e sujeira no chão.




A parte de trás do museu permanece ainda com a pintura antiga e descascando.






O trabalho de restauração durou dois anos e recuperou algumas características originais da época de Dom João VI, como a cor da fachada.






As obras custaram mais de R$ 1 milhão.




Este valor ainda é pouco para o que temos de história, ainda se falta muito a fazer.






A Copa do Mundo e as Olimpíadas vêm aí.






É deste jeito que vamos recepcionar os nossos turistas, principalmente os estrangeiros que têm o hábito de visitar museus e parques?





















sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CONVITE DO CÍRCULO MONÁRQUICO DOM PEDRO II


O CÍRCULO MONÁRQUICO DOM PEDRO II

DE NITERÓI

tem a satisfação e a honra de convidar seus Sócios e Amigos para a

Assembléia Geral que fará realizar, no dia 19 de dezembro de 2009

(Sábado), às 16:00 horas, em sua Sede provisória à

Alameda Paris, 136 (*) - S. Francisco, Niterói, RJ,

com a seguinte Pauta:

- Eleição da nova Diretoria para o período Dezembro de 2009 - Dezembro de 2011;

- Comemoração do 18º. ano de sua fundação em 02.12.1991 - "Jubileu de Turquesa";

- Confraternização social.

RSVP - Tel. 2610-0099 / Email
monarchia@fons-honorum.com

Prof. Francisco Tomasco de Albuquerque
Conselheiro-Presidente

- o -
P.S.- (*) A Alameda Paris começa na Estrada Fróes, em frente ao nº. 538, após o Rio Yacht Club.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A GLÓRIA DO ERMITÃO


08/12/2009 - 12:03 Enviado por: Paulo Pacini


As diversas igrejas barrocas do Rio de Janeiro são um testemunho vivo de uma época na qual a devoção religiosa ocupava lugar de destaque na existência das pessoas, talvez por ser um dos poucos canais legítimos através do qual sentimentos e paixões coletivas podiam ser extravasados.
Dentre os templos mais antigos, há um cuja origem foi retratada até mesmo de forma romanceada, destacando-se dos demais.
Em seu livro "O Ermitão da Glória", José de Alencar nos introduz ao universo do século XVII carioca, onde a pirataria era uma das ocupações mais freqüentes, seja por parte de ingleses, holandeses ou franceses que, após terem sido expulsos da Guanabara, ainda tinham uma base de operações em Cabo Frio, dedicada ao contrabando de pau-brasil. Além disso, até mesmo os colonos portugueses aderiram ao corso, atacando e saqueando navios estrangeiros.
O protagonista do romance, Aires de Lucena, ao atacar um navio francês, acaba por assassinar os pais de uma menina, a qual ele salva e encarrega um amigo de criar.
A filha adotiva, Maria da Glória, cresce, e Aires desenvolve uma paixão carnal e psicológicamente quase incestuosa pela moça, colocando-se contra uma interdição divina.
O frustrado herói sublima então seus impulsos, construindo uma ermida dedicada à N. Sª da Glória, a qual originou o templo atual.



Igreja da Glória do Outeiro, verdadeiro ícone carioca, em 1920


A realidade, por outro lado, embora não sendo tão floreada, tem aspectos históricos interessantes.


Tudo começa em meados do século XVII, quando Antônio Caminha chega no Rio de Portugal. Sujeito estranho, andava vestido de frade e gostava de realizar suas adorações religiosas em lugares ermos.


Não podia ser chamado de eremita, pois, na verdade, tinha família e filhos.


Por outro lado, era escultor excepcional, e entalhou uma imagem de N.Sª da Glória de grande tamanho, colocando-a em 1671 numa ermida de taipa no alto do morro que havia no começo da praia do Flamengo, antiga uruçumirim, local da batalha final com os franceses, em 1567.


O arremedo de templo teve uma freqüência crescente, tornando-se cada vez mais popular, o que fez com que o Dr. Cláudio Gurgel do Amaral, proprietário das terras, as doasse em 1699 para a irmandade responsável pelo culto.


Isso feito, o velho Caminha iniciou a construção de uma igreja de verdade, de pedra e cal, obra que só seria concluída em 1739, e que chegou até nossos dias.No século XIX, a igreja de N.Sª da Glória do Outeiro se tornou a favorita da família real, depois da chegada da côrte portuguesa, tradição iniciada por D. João VI e que continuou durante o Império.


Várias cerimônias de gala foram realizadas neste templo, e, em 1849, D. Pedro II concede o título de Imperial à irmandade, ainda presente atualmente.


Com bela arquitetura e localização excepcional, esta igreja se tornou um dos ícones da cidade do Rio ao longo dos séculos, tanto como referência visual em inúmeros livros e obras de arte quanto como lugar de culto, cujo passado se confunde com lendas e mistérios do tempo dos primeiros povoadores da terra carioca.

MAJOR ELZA - BRAVO ZULÚ E MUITAS SAUDADES!







publicado em 09/12/2009 às 09h29:




Conheça os serviços prestados pela mulher mais condecorada do país




Major Elza morreu aos 88 anos no Rio de Janeiro




Do R7, no Rio




Nascida no Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1921, Elza Cansanção Medeiros, a major Elza era militar, enfermeira, jornalista e escultora. De acordo com informações do Comando Militar do Leste, ela entrou no Exército Brasileiro como praça em 25 de abril de 1944. Foi promovida ao posto de major em 12 de maio de 1976.




Confira também









Apresentou-se para o serviço ativo do Exército Brasileiro em 18 de abril de 1943, sendo a primeira voluntária do Brasil para a Segunda Guerra Mundial. Na Itália, participou do Teatro de Operações com o destacamento precursor de saúde um dia antes da chegada das tropas.




Durante a campanha, foi designada como enfermeira-chefe, na cidade de Livorno, local onde atuou o maior contingente de enfermeiras brasileiras em hospitais norte-americanos. Em sua folha de alterações da Itália, constam elogios não só pela atuação como enfermeira, mas também como intérprete, uma vez que falava fluentemente cinco idiomas.




Em 1942, foi a primeira voluntária para o serviço de doadores de sangue da Cruz Vermelha Brasileira. Entre os anos de 1943 e 1944, iniciou o Curso de Voluntárias Socorristas, na sucursal da instituição, reorganizando a Cruz Vermelha Brasileira em Pernambuco.




Já em Alagoas, em 1943, prestou socorro voluntário às vítimas do torpedeamento do navio Itapagé. Participou também da Guerra da Coreia como voluntária.




Na Associação de Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, foi sócia fundadora nº 21, prestando serviços à Associação Nacional dos Ex-Combatentes do Brasil, tendo sido conselheira por várias gestões, além de ser uma das fundadoras da Associação de Amigos da Polícia do Exército, do Rio de Janeiro.




Como artista plástica, esculpiu os bustos de grandes personalidades, sendo estes doados à praças públicas e entidades. Já como escritora, a major Elza publicou seis livros históricos, como: Nas Barbas do Tedesco; E Foi Assim Que a Cobra Fumou; Dicionário de Alagoanês; Eu Estava Lá; Esquerda...Direita, acertem o passo; Novo Dicionário de Alagoanês.




Em 2004, integrou a coletânea - Causos, Crônicas e Outras, e Mulher Alicerce de Uma Pátria Forte.




Ao longo dos anos, a major Elza proferiu palestras para a juventude brasileira sobre a atuação do Brasil na II Guerra Mundial em escolas civis e militares, além de clubes de serviço como Lions e Rotary.




Após sua participação na II Guerra Mundial, vários outros feitos foram realizados em prol da memória nacional e estrangeira como criações de campanhas meritórias como Dê Uma Flor para os Heróis Brasileiros (remessa de flores para o Cemitério Brasileiro de Pistóia), Campanha do Tostão (para a aquisição de flores para Pistóia), Dê Uma Gota de Teu Sangue para Aqueles que o Derramaram por Ti (campanha de doadores de sangue, lançada no Rio de Janeiro e em Caxias do Sul) e Dê um Tijolo para a Última Morada do Veterano da FEB (campanha para a construção do Mausoléu do Cemitério do Cajú).

domingo, 6 de dezembro de 2009

SOLAR DEL REI - EM RUÍNAS . . .


Dias de plebeu


Solar Del Rei, em Paquetá, está interditado e espera reforma para não desabar


Publicada em 05/12/2009 às 18h58m


Jaqueline Costa

O GLOBO




RIO - Depois de ter sido a mais suntuosa propriedade de Paquetá e de ter hospedado por diversas vezes Dom João VI , o Solar Del Rei, em Paquetá, vive tristes dias.


Logo na entrada, uma placa adverte sobre a interdição e o risco de desabamento.


O imóvel, que abriga a única biblioteca da ilha, foi fechado pela prefeitura em 27 de outubro, após anos de abandono. A construção está caindo aos pedaços.


Em decorrência dos problemas no telhado, infiltrações e rachaduras se espalham por toda parte, o forro do teto está empenado e ameaça cair, e estão podres as esquadrias de madeira.


O muro da propriedade também corre o risco de ruir. Nas salas que abrigam duas carruagens do século XIX, a água escorre pelas paredes internas nos dias de chuva.


Para garantir a restauração do imóvel histórico, o Ministério Público Federal está movendo uma ação civil pública contra a Fundação Anita Mantuano de Artes do Rio (Funarj), proprietária do solar.


Mas a instituição informa que, como o imóvel está cedido para o município do Rio por prazo indeterminado desde 1976, cabe à prefeitura fazer a manutenção dele.


O município reconhece a responsabilidade e informa que está prevista uma obra emergencial, que inclui parte da cobertura, esquadrias e o muro.


Mas ainda não há data para começar, já que os R$ 667 mil orçados ainda não foram liberados. Segundo Paulo Vidal, coordenador da Subsecretaria municipal de Patrimônio Cultural, está prevista uma restauração completa, financiada pelo BNDES.


- A reforma emergencial deve durar seis meses e visa a dar segurança ao solar, ao acervo e às pessoas que lá trabalham.


Em seguida, assim que os trâmites do financiamento estiverem resolvidos, começará uma reforma completa, incluindo a parte de paisagismo, que custará cerca de R$ 1.900 - explica Paulo.


Em 21 de outubro, o Iphan realizou uma vistoria no local e constatou que o principal ponto de deterioração é o telhado.


Foi feito um novo ofício à prefeitura para que obras emergenciais sejam iniciadas logo.


Segundo o laudo, o imóvel está em franco estado de degradação interna e externa.


A visita anterior da instituição ao solar ocorreu em 2006, quando já haviam sido feitas recomendações para cessar o processo de ruína.