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sábado, 1 de maio de 2010

ACONTECEU . . .







01 Mai






- Carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota de Cabral,


relatando o descobrimento do Brasil ao Rei D. Manuel I


(1500)





- Cerimônia da posse da terra descoberta por Cabral.

O quadro “Primeira Missa no Brasil”, de Vítor Meireles,

representa essa cena (1500)





- D. João VI declara guerra à França.


A Guiana Francesa foi invadida em dezembro (1808)









- Assinatura do Tratado da Tríplice Aliança - Argentina, Brasil e Uruguai (1865)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

UM PRÍNCIPE FRANCÊS E O BRASIL DA MONARQUIA

Senhores,

Segue uma pequena história sobre um principe Francês que teve uma grande importancia na história do Brasil Imperial e não é citado em nenhum livro de história de nosso País.

Como sugestão, coloquem no Google o nome dele e vão ver muito mais sobre este personagem que influenciou a história do brasil e dos estados unidos da América do Norte, além da França, que é seu País de Origem

Ele casou com D. Francisca, irmã de D. Pedro II, Imperador do Brasil.

Atenciosamente,

Tarcisio Collyer
Vice-Chanceller
D M B









terça-feira, 27 de abril de 2010

PALÁCIO PEDRO ERNESTO PODERÁ VIRAR MUSEU DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO




Publicada em 26/04/2010 às 23:22



Câmara dos Vereadores pode se mudar para a Zona Portuária em 2011




Gabriel Mascarenhas e Gustavo Goulart


EXTRA






O Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, onde ficam os 51 vereadores da capital, passará a abrigar o Museu da História da Cidade - um espaço interativo aberto ao público.




O desejo dos parlamentares que apoiam o projeto é inaugurar a nova Casa no ano que vem.



A informação foi adiantada nesta segunda-feira pelo governador Sérgio Cabral,
durante a solenidade de inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência.



- O prefeito Eduardo Paes me disse que a Câmara Municipal virá para a Zona Portuária.




Isso é extraordinário.




O prédio da Câmara vai se tornar um museu. Finalmente, o Rio terá um museu à sua altura.




O Paes conseguiu articular com o presidente da Câmara, o Jorge Felipe (vereador) - disse o governador.



Uma vez decidida, a mudança da Câmara passaria a integrar o
projeto "Porto Maravilha", que prevê a revitalização da Zona Portuária, uma das principais bandeiras defendidas pelo prefeito Eduardo Paes.




Os recursos para a construção da futura sede legislativa viriam da venda dos certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPAC's), títulos financeiros criados pela prefeitura para financiar parte das melhorias programadas para a região.




Outra possibilidade é a Câmara recorrer ao próprio caixa para conseguir se mudar.




De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, os R$ 55 milhões economizados no ano passado podem ser investidos na aquisição de um terreno e na execução das obras.



Embora as conversas entre o prefeito e o presidente da Câmara ainda estejam em fase inicial, alguns detalhes do Museu da História da Cidade, que passaria a ocupar o Palácio Pedro Ernesto, já estão definidos.




Um conselho curador está sendo formado para trabalhar na criação do museu.




Pai do governador do estado, o escritor Sérgio Cabral foi convidado a integrar o grupo, que contaria ainda com a atual secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes.




O jornalista e ex-secretário de Cultura do estado Leonel Kaz deverá ser o responsável pelo projeto.




Kaz foi o curador do Museu do Futebol, em São Paulo.




Amanhã, ele e o vereador Jorge Felippe se reunirão novamente para discutir a proposta.




A ideia é inaugurar um espaço moderno e interativo, nos mesmos moldes do Museu do Futebol.



A transferência para a Zona Portuária é vista pelo vereador Jorge Felippe como uma oportunidade de o legislativo fluminense conquistar uma sede própria e definitiva.




Tombado pelo patrimônio histórico estadual, o Palácio Pedro Ernesto foi adaptado para atender às necessidades da Câmara do Rio, formada por vereadores e funcionários dos setores administrativos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

AFONSO CELSO DE ASSIS FIGUEIREDO, O VISCONDE DE OURO PRETO




Afonso Celso de Assis Figueiredo , Visconde de Ouro Preto (1837 - 1912)




Político e magistrado brasileiro, foi ministro da Marinha e da Fazenda e Membro do Conselho de Estado.



Monarquista convicto, presidiu o último Conselho de Ministro do Império.




Foi preso no dia 15 de novembro, assim como os outros ministros, e após a república foi exilado.




Só voltou ao Brasil em 1891 continuando a participar de movimentos monarquistas.




Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL)




FONTE: CAUSA IMPERIAL




Em junho de 1889, ao apresentar-se o novo ministério na Câmara dos Deputados, o deputado padre João Manuel declarou-se republicano, e concluiu o seu discurso bradando:




“Viva a República!”




Levantando-se, o Visconde de Ouro Preto retrucou energicamente:




— Viva a República, não!




Não e não!




Pois é sob a Monarquia que temos obtido a liberdade que os outros países nos invejam, e podemos mantê-la em amplitude suficiente para satisfazer as aspirações do povo mais brioso.




Viva a Monarquia !




Forma de governo que a imensa maioria da Nação abraça, e a única que pode fazer a sua felicidade e a sua grandeza.



Preso na noite de 15 para 16 de novembro, o Visconde de Ouro Preto foi conduzido ao quartel do 1º. Regimento, onde adormeceu.




Alta noite, entrou no compartimento um oficial, o tenente Menna Barreto, que lhe gritou:




— Acorde e prepare-se, que mais tarde tem de ser fuzilado.




Ouro Preto se pôs de pé e replicou:




— Só se acorda um homem para o fuzilar, e não para o avisar de que vai ser fuzilado.




O senhor verá que, para saber morrer, não é preciso vestir farda!



Exilado em Lisboa, o Visconde de Ouro Preto participava de uma roda de várias pessoas, em visita a um comerciante rico.




Um dos visitantes, que fizera fortuna no Brasil e voltara para Portugal, resolveu interpelar o Visconde, em tom de agrado:




— Hein, Sr. Visconde!




O povo daqui tem mais fibra que o de lá.




Não presenciaria bestificado a queda do regime, conforme a expressão de um ministro da República.




Nem deixaria, sem reação, ser expelido um soberano como D. Pedro II, e uma sumidade como V. Exa.



Com veemência, o Visconde respondeu:




— O senhor não tem competência para julgar a gente da minha terra.




É tão digna, altiva e capaz de bravura quanto a portuguesa.




Pelo menos, lá não há quem deixe o Brasil para vir ganhar dinheiro em Portugal, e depois regresse ao Brasil a falar mal dos portugueses.




Depois destas palavras, houve um longo silêncio.




Então o Visconde ergueu-se, acrescentando:




— Já que ninguém mais protesta contra a injustiça feita a meu País, retiro-me como um novo protesto.






Amenidades entre políticos do Império






Em um folhetim de 1855, dizia José de Alencar:




“No salão recebem-se todas as visitas de cerimônia ou de intimidade; dão-se bailes, reuniões dançantes e concertos.




Conversa-se ao som da música, conferencia-se a dois no meio de muita gente, de maneira que nem se fala em segredo, nem em público.



Se a palestra vai bem, procura-se alguma chaise-longue num canto de sala, e a pretexto de tomar sorvete ou gelados, faz-se uma transação, efetua-se um tratado de aliança.




Se a conversa toma mau caminho, aí aparece uma quadrilha que se tem de dançar, uma senhora a que se devem fazer as honras, um terceiro que chega a propósito, e acaba-se a conferência.




Livra-se assim o ministro do dilema em que se achava, do comprometimento de responder sim ou não”.




O Barão de Cotegipe definia pitorescamente a atividade social e política dos salões:




Não se faz política sem bolinhos.




O Marquês de Abrantes nunca se convencera da surdez do Marquês de Olinda, seu amigo.




Era uma surdez política, que melhorava ou piorava de acordo com a vontade do doente.




Certo dia Abrantes resolveu pôr à prova o assunto.




Enquanto jogavam cartas, disse em voz baixa, quase inaudível:




— Veja lá como joga, velho besta!




— Que diz?




— Digo que o senhor joga admiravelmente...




Terminada e ganha a partida, Olinda perguntou:




— Então, seu Abrantes, o velho besta jogou bem?




Dando uma gargalhada, Abrantes respondeu:




— Ah! seu Olinda, eu sempre desconfiei que o senhor só era surdo quando lhe convinha.




E acertei!



Francisco Acaiaba Montezuma, Visconde de Jequitinhonha, foi senador pela Bahia depois de ter sido o seu nome levado à Coroa três vezes.




O implacável “lápis fatídico” do Imperador tinha sobre ele anotações não muito favoráveis, e a indicação só foi conseguida pela insistência do Marquês de Paraná, presidente do Conselho de Ministros.



Morava em uma casa magnífica com grande chácara, no Rio Comprido.




O Imperador uma vez lhe disse:




— Sr. Visconde, tenho ouvido falar muito de sua residência.




Dizem que é uma bela vivenda.




— Vá Vossa Majestade almoçar lá, e poderá ver que, se não é digna de receber Vossa Majestade, é entretanto confortável para um homem como eu.




O Imperador aceitou o convite, e no dia marcado foi almoçar em casa do Visconde.




Durante a refeição, perguntou a Montezuma:




— O Sr. é fatalista?




— Sem dúvida.




E tenho motivos para o ser.




— Posso saber quais são?




— Olhe, Senhor.




A primeira vez que meu nome veio a Vossa Majestade na lista para ser senador, ao voltar do sertão da Bahia o cavalo em que eu montava tropeçou e eu caí: Vossa Majestade não me escolheu.




Da segunda vez deu-se o mesmo fato, e Vossa Majestade novamente não escolheu o meu nome.




Pela terceira vez deram-se as mesmas ocorrências, e então Vossa Majestade me escolheu.




— Mas não vejo onde está a fatalidade.




— É que Vossa Majestade havia de me escolher, querendo ou não.



Em fins de 1877, o Duque de Caxias, que presidia o Ministério, ficou muito doente.




Para certificar-se do estado de saúde do velho servidor, o Imperador foi visitá-lo na Fazenda de Santa Mônica, e verificou que ele não podia continuar incumbido de tarefa tão árdua.




Para substituí-lo, foi indicado o Visconde de Sinimbu.



Combinado com o Imperador o programa do Gabinete, nos termos acerca dos quais estavam de acordo, Sinimbu tratou de formar a sua lista de ministros.




A entrada de Silveira Martins no Ministério era não só o reconhecimento dos seus grandes serviços na oposição, mas também a satisfação de uma espécie de compromisso.




O notável tribuno era assíduo freqüentador da casa de Sinimbu, onde por vezes repetia que este devia organizar o próximo gabinete liberal.




Mas ouvia sempre a resposta:




— Qual!




O senhor não pense nisto, pois bem deve saber que será o Nabuco.Silveira Martins insistia. Um dia Sinimbu o atalhou:




— Pois bem, se eu organizar o Ministério, o senhor será o ministro da Fazenda.




O novo presidente do Conselho não quis que sua palavra voltasse atrás, e Silveira Martins foi para o Ministério.

O QUARTEL DO CAMPO



26/04/2010 - 08:47 Enviado por: Paulo Pacini

JB


Um dos elementos mais comuns na vida das grandes cidades modernas é a organização de seu espaço segundo zonas, para as quais são estipuladas regras de ocupação, com a intenção de orientar seu desenvolvimento.


Esta diretriz, nem sempre a melhor escolha, era desconhecida no passado.


Residência, comércio, órgãos públicos ficavam lado a lado, formando um mosaico variado, onde o cotidiano se desenrolava.


Um dos elementos incluídos na trama urbana eram os quartéis, vizinhança experimentada de modo ambíguo, pois tanto podia trazer tranqüilidade quanto sobressaltos.


Em 1811, iniciavam as obras do quartel do Campo de Santana, para instalar as tropas vindas de Portugal junto com a família real, alojadas provisoriamente no Mosteiro de São Bento e em residências particulares.


O sítio foi escolhido não só pela sua posição central, mas por causa do próprio Campo, utilizado em exercícios militares.


Os trabalhos finalizaram em 1818, sendo o prédio composto por quatro lados com um pátio central. Construção simples e modesta, foi palco de acontecimentos dramáticos no século XIX, tendo o primeiro deles ocorrido em 1828.



O Ministério em 1911, reformado por Hermes da Fonseca


Após a Independência, foram contratados soldados na Alemanha e Irlanda como reforço nas lutas de consolidação do nascente Império.


Estes mercenários, contudo, vieram ao Brasil para ser agricultores, mas ao chegar foram encaminhados para a tropa, o que gerou insatisfação e protestos.


Em junho de 1828, um oficial boçal e arbitrário do quartel de São Cristóvão pune excessivamente um soldado alemão, iniciando uma revolta que se espalha por outras guarnições, com saques e depredações.


Os amotinados se refugiaram no quartel do Campo, e só se renderam após a munição esgotar.


Uma parte foi deportada e outra enviada para o Rio Grande do Sul. O episódio deixou centenas de mortos pela cidade.


Na gestão do Duque de Caxias, o prédio entrou em obras, ganhando pavimento superior e reformando sua fachada, concluída em 1861.


Foi nesse local, já então Ministério da Guerra, que ocorreu em 15 de novembro de 1889 o episódio da proclamação da República, iniciado como uma revolta militar comandada por Deodoro da Fonseca, que, à frente de tropas, marchou em direção ao Ministério.


Floriano Peixoto, encarregado da defesa do local, aderiu ao golpe, e mandou abrir as portas.


Deodoro entrou, e, dirigindo-se ao Visconde de Ouro Preto, declarou que o ministério estava deposto.


Para o bem e para o mal, nascia a República.


O antigo quartel passaria por mais uma transformação a partir de 1906, por iniciativa de Hermes da Fonseca, ministro da Guerra no governo Afonso Penna e futuro presidente da República.


A nova e elegante fachada do Ministério, contudo, não duraria muito tempo, pois, a partir de 1937 seria construído o prédio atual, o Palácio Duque de Caxias.


Este ocuparia seu lugar na história como um dos centros de articulação do movimento de 1964, que levaria ao período de ditadura, página trágica mas não menos importante da longa presença militar no Campo de Santana.

JORNAL DO BRASIL - 119 ANOS COM A MONARQUIA BRASILEIRA














Candelária celebra nesta segunda-feira os 119 anos do Jornal do Brasil





Thiago Feres, Jornal do Brasil





RIO DE JANEIRO - Cenário de grandes celebrações católicas e de momentos marcantes na história do Brasil – como os enfrentamentos entre militares e estudantes, durante a ditadura, a campanha das Diretas-Já, em 1984 e a chacina de oito meninos que chocou o mundo em 1993 – a Igreja Nossa Senhora da Candelária, na Praça Pio X, no Centro do Rio, será o palco da missa de celebração dos 119 anos do Jornal do Brasil.








A cerimônia, marcada para as 12h de segunda-feira, será comandada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, e também lembrará as vítimas das chuvas do início do mês.





Antes da missa, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem brindará os convidados com clássicos como Jesus, alegria dos homens (Bach) e Valsa brilhante – Les Sylphides (Chopin). Sob a regência do maestro Marcos Arakaki, 52 músicos tocarão 14 instrumentos.





– A história do JB é muito bonita e sempre privilegiou a imparcialidade.








É um jornal que também faz parte da história do país.








Será uma grande honra participar dessa bela celebração – afirmou dom Orani.





Até domingo, haviam confirmado presença na missa o vice-presidente da República, José de Alencar; o governador do Rio, Sérgio Cabral; o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter; o ministro do STJ Luís Fuks; os deputados federais Marcelo Itagiba, Hugo Leal e Otávio Leite; o ex-presidente Itamar Franco, representando o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia; o presidente da Cemig, Djalma Morais; o diretor-executivo da Light, Paulo Roberto Pinto; a diretora-executiva da Vale, Carla Grasso; o presidente da Academia Nacional de Medicina, Pietro Novelino; e os acadêmicos José Carlos Novali e José Galvão.





O governador Sérgio Cabral, destacou a credibilidade do jornal ao longo de sua história:





“Poucas semanas após a promulgação da primeira Constituição do Brasil, em 1891, nascia um jornal que seria para sempre um porta-voz da liberdade em nosso país.








O Jornal do Brasil, carioca por excelência, é um patrimônio de toda a sociedade com o seu jornalismo combativo, ousado e corajoso em momentos cruciais da nossa história.








Aliando tradição e modernidade, como sempre fez, o JB comemora 119 anos seguindo a sua trajetória de compromisso com a democracia, com o leitor e com o Brasil.








Parabéns”, saudou Cabral em nota oficial.





Classe política ressalta a imparcialidade e as lutas





Ao completar 119 anos, o Jornal do Brasil recebe o reconhecimento da classe política por sua história de imparcialidade.








Eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba (PMDB) destacou a busca incessante pela defesa dos direitos do povo.





- Eu acho que o JB faz parte da história do Brasil. Esteve presente ao longo de todo esse tempo, defendendo as causas justas e corretas. Se colocando assim contra os que tentaram cercear a liberdade do povo. É uma história de muita luta, aproveitando a chamada liberdade de imprensa, que, por vezes, tentaram lhe tirar. Essa é uma das lutas mais bonitas da história do jornalismo no país – comentou Marcelo Itagiba.





O presidente do Senado Federal, José Sarney, fez votos para que a história do JB ainda perdure por muitos anos. Jornalista, o ex-presidente da República classifica o centenário impresso como um dos principais veículos de comunicação no cenário nacional.





“Mais uma vez, aproveito para parabenizar o Jornal do Brasil pelo seu aniversário. O jornal participou da vida nacional durante toda a sua existência. Para mim pessoalmente é uma casa em que há mais de 50 anos colaboro, fato marcante na minha vida como jornalista. Celebrar, portanto, seus 119 anos é uma oportunidade de renovar o sentimento de que esse vitorioso jornal continue brilhando ainda por muitos anos e continue marcando presença como um de nossos principais órgãos de imprensa”, escreveu Sarney em nota oficial.





Historiador destaca a confiança dos leitores





“Quando eu quero ler notícia, leio qualquer coisa; quando eu quero ler a história, eu leio o Jornal do Brasil”, afirma o historiador Milton Teixeira, que ressalta a credibilidade conquistada pelo veículo de comunicação ao longo dos seus 119 anos de história.





– O jornal foi fundamental para o país, principalmente nos últimos 40 anos.








Através dele, muita gente pôde se informar do que realmente acontecia. Me arrisco a dizer que o JB foi, durante anos, a única fonte segura do jornalismo – opina.





Para Teixeira, nada é mais marcante do que a edição do dia 13 de dezembro de 1968, quando, em meio à repressão, o jornal usou a previsão do tempo para definir a situação no país.





21:55 - 25/04/2010








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FONTE WIKIPÉDIA








Fundado em 1891 por Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, com intenção de defender o regime deposto.








De nível elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, José Maria da Silva Paranhos Júnior e outros como Oliveira Lima, então apenas um jovem historiador.








As afinidades da maioria desses elementos com o regime deposto foram sintetizadas por Nabuco como a melhor República possível.








O periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós.








O seu primeiro número veio a público em abril.








De orientação conservadora, defendia a monarquia recém-derrubada, até que Rui Barbosa (1849-1923) assumiu a função de redator-chefe (1893).








Nesta fase inicial, o Barão do Rio Branco (1845-1912) colaborou, em suas páginas, com as célebres colunas Efemérides e Cartas de França.





A redação do jornal foi atacada em 16 de dezembro de 1891, dias após a morte de Pedro II do Brasil.





Por ter sido o único periódico da então Capital a publicar o manifesto do Contra-Almirante Custódio de Melo quando da eclosão da Segunda Revolta da Armada (6 de setembro de 1893), o presidente da República, Floriano Peixoto (1891-1894), determinou o fechamento do jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto.








O jornal, fechado, assim permaneceu por um ano e quarenta e cinco dias.





A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular, sob a direção da família Mendes de Almeida.








A opção pela data assinalava o apoio à República, e a sua nova proposta editorial voltava-se para as reivindicações populares.








Foi propriedade dos Conde e Condessa Pereira Carneiro e depois de seu genro, Manuel Francisco do Nascimento Brito.








Atualmente pertence ao empresário Nelson Tanure.





Durante os chamados Anos de Chumbo no país, foi o principal periódico que se posicionou contra o golpe de estado militar.





É tradicionalmente voltado para as classes média e alta que se concentram na Zona Sul do Rio de Janeiro, uma elite diminuta mas com altíssimo poder de formação de opinião, a nível nacional.





Em 2005, o JB instalou-se na Casa do Bispo, imóvel histórico e representativo do colonial luso-brasileiro, datado do início do século XVII, que já serviu de sede à Fundação Roberto Marinho.





A partir de 16 de Abril de 2006 começou a circular nas bancas no chamado "formato europeu", um formato maior que o tabloide e menor que o convencional, seguido por diversos jornais daquele continente.

domingo, 25 de abril de 2010

Sua Alteza, o Príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança



Aniversário de Dom Rafael


DIONATAN DA SILVEIRA CUNHA

Do blog Monarquia Já:
http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/


Sua Alteza, o Príncipe
Dom Rafael de Orleans e Bragança



Transcorreu no dia 24 de abril o aniversário natalício de Sua Alteza Real o Príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança, filho do Príncipe Dom Antonio e da Princesa Dona Christine (nascida Princesa de Ligne) e sobrinho do Príncipe Dom Luiz, Herdeiro do Trono do Brasil.




Dom Rafael festejará 24 anos de idade. Ocupa ele, desde a morte de seu irmão Dom Pedro Luiz, no trágico acidente de aviação no ano passado, o 4º. lugar na linha da sucessão ao Trono do Brasil, esperara-se, portanto, que um dia seja ele o Herdeiro do Trono e Chefe da Família Imperial, eis que seus tios Dom Luiz e Dom Bertrand não têm descendência.



Dom Rafael Antonio Maria José Francisco Miguel Gabriel Gonzaga, Príncipe de Orleans e Bragança, nasceu no Rio de Janeiro a 24 de abril de 1986. Estudou em escolas de Petrópolis (no Instituto Social São José e Colégio Ipiranga).




Atualmente reside no Rio, com sua avó Dona Maria e a tia Dona Isabel, e está para concluir o Curso de Engenharia de Produção na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Três anos mais moço que Dom Pedro Luiz, tem ainda uma irmã mais velha, Dona Amélia, 26 anos, arquiteta, trabalhando num grande escritório de arquitetura em Madri, e uma irmã mais moça, Dona Maria Gabriela, que está para completar 21 anos, estudante de Comunicação Social, também na PUC/RJ.



Dom Rafael tem se feito presente, desde menino, em companhia dos pais ou dos tios, de eventos monarquistas. Como futuro herdeiro da Coroa imperial deve agora preparar-se de forma especial para assumir tal responsabilidade, sendo ele o último Orleans e Bragança dinasta.



De fato, não é fácil ser Príncipe na república e no ambiente de grande relaxamento em várias áreas em que se vive hoje. A condição de Príncipe tem certamente algum prestígio social em muitos ambientes, mas na verdade não dá nenhum direito, somente deveres.




Os monarquistas brasileiros esperam que Dom Rafael tenha consciência da missão histórica da Família Imperial Brasileira e saiba manter as tradições de seus antepassados.




Um ponto particularmente significativo é o do casamento, que no seu caso de Príncipe Herdeiro, não é uma questão particular sua, mas uma questão de interesse de toda a causa monárquica, pode-se dizer mesmo uma questão de Estado (haja vista os planos de Restauração da Monarquia, ideal que o Príncipe busca).




Os monarquistas em geral esperam que ele mantenha o costume de um matrimônio com uma princesa. Alguns especulam um enlace com uma aristocrata européia, podendo talvez ser admitida por estes, nos dias atuais, uma aliança matrimonial com uma jovem brasileira descendente de alguma família tradicional, de alguma figura importante da História do Brasil, talvez de algum Titular do Império, além de ser católica praticante e monarquista convicta, podendo assim melhor coadjuvar a atividade do Príncipe.




Na realidade, cabe a Dom Rafael, que fará 24 anos, decidir este importante passo de sua vida, desde que mantenha a consciência histórica de seu dever e leve em consideração o que sua condição representa a todos os que defendem a volta da Monarquia como forma de governo.

Destaquemos, a propósito disto tudo que dissemos, o que escreveu Dom Luiz, chefe da Família Imperial, na nota que publicou a 5 de junho do ano passado, por ocasião da morte de Dom Pedro Luiz:




“Se o momento é de apreensão e de tristeza, não pode ele ser desprovido de esperança. Esperança que se volta, de modo particular, para D. Rafael - irmão do desaparecido - a quem auguro ânimo e determinação diante do infortúnio, e exorto a que seja, na sua geração, um exemplo de verdadeiro Príncipe, voltado para o bem do Brasil e exemplo de virtudes cristãs.”



No ano em que se celebram 90 anos da morte do Príncipe Imperial Dom Luiz, Herdeiro de Dona Isabel, recordemos também as palavras do seu Manifesto de 1913:



“Quanto a mim, colocado por minha mãe à testa do nosso partido, representante, depois dela, do principio monárquico do Brasil, estarei à disposição de nossa Pátria para desempenhar o papel que, por aclamação do povo, nos foi outrora atribuído. Para cumprir a meu dever, dever que resulta da própria história brasileira, que justificou, justifica e justificará os nossos direitos dinásticos, estou pronto a todos os sacrifícios, inclusive ao da própria vida.”




Que estas palavras norteiem a vida do Príncipe, colocando-o como nosso futuro Imperador.

Parabéns a Dom Rafael, muitas felicidades.

Fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga




Fundação do




Colégio de São Paulo de Piratininga




pelos jesuítas,




origem da cidade de São Paulo




(1554)

MEMÓRIA: O RIO FAMOSO







O Rio famoso




Bisneto resgata memórias de francês que projetou o arranha-céu 'A Noite', o Copacabana Palace e o Hotel Glória




Publicada em 24/04/2010 às 18h04m






Jacqueline Costa



O GLOBO





RIO - Por mais de duas décadas, o edifício "A Noite" foi o maior arranha céu da América Latina feito em concreto armado.






Tanto o Hotel Copacabana Palace quanto o Hotel Glória ainda hoje são marcos incontestáveis da arquitetura carioca.






Os três exemplos têm em comum a assinatura do arquiteto francês Joseph Gire.






Um nome que sempre foi pouco lembrado, falado, divulgado.






O próprio bisneto de Gire, o arquiteto e artista plástico Roberto Cabot, só descobriu há cerca de dois anos que seu bisavô assinou obras tão famosas.






A partir daí, resolveu garimpar mais informações. Depois de concluída a pesquisa, o próximo passo será o lançamento de um livro de arte e a realização de uma exposição e de um ciclo de palestras.




- Há uma lacuna na história da arquitetura carioca. Gire foi completamente esquecido.




Quando ele veio para ao Brasil, já tinha importância internacional.




Na França, foi sócio de um dos maiores escritórios de arquitetura do país, o Gabinete de Arquitetura Lucien et Henri Grandpierre, a partir de 1900 - conta Cabot, coordenador do projeto.





" Há uma lacuna na história da arquitetura carioca.




Gire foi completamente esquecido "





Mais do que falar sobre as obras de Gire, a publicação terá como objetivo mostrar a grande influência dele na construção da paisagem urbana e arquitetônica do Rio, na época capital federal.




Basta uma olhada em fotos do início do século XX, algumas de Augusto Malta, para perceber que os edifícios erguidos pelo francês puxaram o processo de verticalização da Praia de Copacabana, da Praia do Flamengo e da Glória.




Na Praça Mauá, o edifício "A Noite" aparece dominando a região de casarios numa foto aérea encomendada pelo próprio Gire.




O prédio, primeiro art déco do Brasil, projetado junto com Elisário da Cunha Bahiana, teve cálculo estrutural do engenheiro Emílio Baumgart, que previa a ação dos ventos.




Com 23 andares, "A Noite", construído entre 1928 e 1930, foi durante muito tempo um das atrações da cidade.




A conclusão de cada pavimento no número 7 da Praça Mauá era anunciada como uma vitória da construção civil à época.





Cabot explica que seu bisavô fez também muitos projetos para residências particulares.




Além do Copacabana Palace, um dos diversos trabalhos de Gire para a família Guinle foi a Ilha de Brocoió, na Baía de Guanabara, a 200 metros da Ilha de Paquetá.




Encomendada por Octávio Guinle, a mansão em estilo normando tem pisos de mármore português, mosaicos árabes, luminárias art déco, lareira e boiseries (paredes revestidas de madeira).




Foi adquirida pela prefeitura do Distrito Federal em 1944.




Em 1960, com a mudança da capital para Brasília, passou a fazer parte do estado da Guanabara.




Hoje, a residência oficial de verão do governo estadual está passando por uma ampla reforma para ser aberta à visitação pública.

O edifício Praia do Flamengo (o primeiro prédio de apartamentos do bairro, conhecido como o Palacete de Areia), o Palácio Laranjeiras (em parceria com Armando Silva Telles) e a antiga sede da Sul América, no Centro, foram outros projetos que levaram a elegante assinatura de Gire na cidade.




Cabot, que trabalha em parceria com a mulher, a produtora cultural Rebecca Lockwood, documentou, até agora, 20 construções.




O arquiteto - que nasceu em Puy en Velay, na região da Auvergne, na França, em 1872, e morreu em seu país, em 1933 - levou seu requinte arquitetônico a outras cidades brasileiras, como São Paulo, onde projetou o Hotel Esplanada.




Na Europa, teve, entre os seus clientes, o Príncipe Orloff e a família Caran D'Ache.





- A pesquisa é difícil. Gostaríamos de pedir que, se alguém tiver algo que possa contribuir com o nosso trabalho, nos procure - diz Cabot.





O livro, que será lançado até o fim do ano, deve ter 300 páginas, recheadas com cerca de 400 fotos antigas e novas das obras do arquiteto, além de plantas e desenhos originais.




A arquiteta Cristina Cabral, doutora em História, será responsável por parte dos textos.





Para o arquiteto e urbanista Antônio Agenor Barbosa - professor do departamento de História e Teoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ - , o fato de Gire ter sido esquecido é consequência da falta de uma cultura arquitetônica.





- Cultivamos a literatura e a música, mas não a arquitetura. Gire era um artista e as pessoas, em geral, não associam o nome a suas obras.




"A Noite", por exemplo, mudou a paisagem do Rio.




Este projeto é importante por ser um investimento na memória.

DE IMPERIAL PARA A DECADÊNCIA E INCOMPETÊNCIA DOS GOVERNANTES !








VIZINHOS DO MEDO







Moradores de São Cristóvão têm agora






um novo nome para a região:






cracolândia carioca

PREFEITURA DO RIO: DESCASO COM O PATRIMÔNIO E A NOSSA HISTÓRIA !


Click do Leitor: Busto prestes a cair na Tijuca


O DIA


Rio - Um busto de bronze corre o risco de cair na praça Afonso Pena, na Tijuca, na Zona Norte.


A terra próxima à estátua está cedendo e as fundações do monumento não estão conseguindo segurá-lo, como mosra a foto do leitor Eduardo Ferreira.