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sábado, 7 de agosto de 2010

PMERJ: MODERNIDADE SIM, PORÉM SEM DESTRUIR OS PRÉDIOS HISTÓRICOS . . . ALÔ IPHAN !

PM abre suas portas para a modernidade e população

Projeto Batalhão-Padrão, que começa pela Tijuca, vai criar prédios modernos e com espaço para praças e espaços gastronômicos

POR MARIA INEZ MAGALHÃES
O DIA


Rio - Um projeto ambicioso da Polícia Militar, desenvolvido com uma visão high tech, vai reduzir a distância entre a população e a tropa a partir de 2011.

Prestes a sair do papel, o chamado Batalhão-Padrão será erguido em moldes que privilegiem conceitos tecnológicos, ecológicos, autossustentáveis e sociais.

Os prédios terão paredes de vidro e área aberta à comunidade, com praça e espaços que poderão ser alugados por lojas e quiosques. Como um autêntico shopping center.



“O Batalhão-Padrão terá capacidade para aproveitar a água da chuva e a luz solar.

Já o dinheiro arrecadado com o aluguel dos espaços será gasto em melhorias para o próprio batalhão.

E, tendo uma área que poderá ser frequentada pelo público, ele vai passar de unidade militarizada para extensão da comunidade”, explica o major André Batista, responsável pelo escritório de projetos da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos (CAEs) da PM.





O primeiro a ser transformado em Batalhão-Padrão é o 6º BPM (Tijuca), que será demolido no próximo ano
Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia



O novo batalhão foi moldado com base em unidades visitadas por oficiais em países como Israel, França e Inglaterra.

O projeto é um dos quatro pilares que sustentam as 37 ações criadas pela PM para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Todas elas foram elaborados a partir das diretrizes de segurança que constam no dossiê de candidatura do Rio.

Os projetos estão orçados em cerca de R$ 1 bilhão.



A primeira unidade a ser reformada é o 6º. BPM (Tijuca), que será demolido no ano que vem.

Ele foi escolhido por estar em condições precárias e por ser localizado numa área considerada estratégica, pois abriga o Maracanã e várias Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).



O Batalhão-Padrão vai além da construção de uma nova estrutura física.

A reforma dos quartéis tem como principal objetivo modernizar as unidades criando condições para que elas possam ser ligadas ao banco de dados da PM, a fim de gerar informações em tempo real para a instituição planejar as ações ostensivas dos policiais.



“Nosso trabalho está baseado em fluxo de dados virtuais visando a mancha criminal. As unidades, do jeito que estão, não têm condições de receber essa rede.

Como isso é um problema em larga escala, surgiu a necessidade de criar um conceito-padrão”, conta o coronel Alberto Pinheiro Neto, coordenador da CAEs, completando:

“Isso é muito maior que criar apenas segurança para que um evento aconteça em um ponto. Isso vai nos trazer um legado material e de conhecimento”, destaca o oficial.



Aulas e aumento do efetivo



Fora o Batalhão-Padrão, vários outros pontos são alvo de projetos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Entre eles estão a criação do Centro de Operações Especiais (Copes), o radiopatrulhamento aéreo, novos equipamentos, aulas de inglês e espanhol, ações contra o terrorismo e aumento do efetivo.



COPES

Será instalado no 24º Batalhão de Infantaria Blindada do Exército (BIB), em Ramos, área considerada estratégica para a segurança da cidade. Funcionará como um portal de segurança. Vai abrigar o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Grupamento Aeromarítimo (GAM) e a Companhia de Cães.



OBSERVAÇÃO

Radiopatrulhamento aéreo:helicópteros equipados com tecnologia de ponta ligada à rede da PM funcionarão como base de observação alimentando a instituição com informações em tempo real.



REEQUIPAGEM

Compra de equipamentos modernos, entre eles um palmtop que substituirá o Talão de Registro de Ocorrência (TRO) de papel. O equipamento, já em teste, será ligado ao banco de dados da PM permitindo que os policiais da rua possam acessá-lo.



APRENDIZAGEM

O curso de inglês é um dos projetos já em prática em várias unidades, como no Batalhão de Turismo. Estão previstos cursos de francês, espanhol e italiano. Agentes do Bope têm feito treinamentos contra o terrorismo em monumentos da cidade. O próximo será no Cristo. Há previsão de vários concursos que devem quase que dobrar o efetivo da PM, além de melhorias no hospital da instituição.

PS: JÁ BASTA O PÓRTICO MONUMENTAL DO 2º. BPM (BOTAFOGO) QUE FOI DESTRUÍDO, UM CRIME !

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

COROA DO REI POLONÊS AUGUSTO II, O FORTE



Restauradora exibe a coroa que foi do rei polonês Augusto II, o Forte - Foto: AFP

MESTRE VALENTIM AGRADECE . . .

Enviado por Fernanda Dutra - 5.8.2010
16h36m




As saracuras vão voltar



O Chafariz das Saracuras, obra de Mestre Valentim que fica na Praça General Osório, em Ipanema, voltará a funcionar esta semana, adornado por duas réplicas de bronze dos pássaros que lhe dão nome. As saracuras haviam sido retiradas pela Fundação Parques e Jardins para conservação. Duas outras estátuas foram roubadas, no ano passado.





— O problema do chafariz é que a galeria que o abastecia tinha se rompido. Precisamos quebrar tudo e reconstruí-la — explica Vera Dias, chefe da subgerência de Monumentos e Chafarizes.



Moradora de Ipanema, Ana Lúcia Brasil reclama do impacto das obras.



— O chão ficou todo cheio de buracos — escreveu a leitora ao GLOBO-Zona Sul.



PEDRA DO SAL, A PEQUENA ÁFRICA NO CORAÇÃO DO RIO

publicado em 06/08/2010 às 06h00:

Descendentes de escravos brigam com

igreja por posse de imóveis há 200 anos no Rio

Moradores da Pedra do Sal, berço do samba, lutam para manter cultura


Carolina Farias, do R7, no RioTexto:



Veja outras fotos do local

Rua São Francisco da Prainha, na Pedra do Sal, que será titulada como área de quiliombola, na zona portuária do Rio




Parte de uma região conhecida como Pequena África, na zona portuária do Rio de Janeiro, ganhará até o fim de 2010 o título de área quilombola do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Moradores da Pedra do Sal, um dos berços do samba carioca, afirmam que lutam lutam para provar que escravos ocupavam a área já em 1816.



No entanto, a VOT (Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência), irmandade da Igreja Católica, tem documentos que mostram a propriedade da área já no século 17. Existe até registro de doação da área feita por dom João 6º doou a área e imóveis à VOT em 1821.



Com o reconhecimento da área como quilombola, ao menos 17 famílias ligadas à Arqpedra (Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal) devem ser beneficiadas com a titulação. A ordem afirma que entrará na Justiça para evitar a transferência da posse para a associação.



Para dar o título à associação, o Incra prepara um RTID (Relatório Técnico de Identificação e Delimitação) da Pedra do Sal e deve publicar o documento até o final do ano no “Diário Oficial” da União. A área apontada pela Arqpedra tem aproximadamente 200 metros quadrados. É pequena - vai do largo da Pedra do Sal (final da rua Argemiro Bulcão) até o fim da rua São Francisco da Prainha, que termina no largo São Francisco da Prainha, no bairro da Saúde -, mas foi palco de muitos episódios da história carioca.



Nela, sambistas estivadores descarregavam o sal que vinha do porto e depois se reuniam para rodas de samba. Foi dessa região que saíram nomes como Donga, Pixinguinha e João da Baiana. Atualmente, sambistas se reúnem segundas, quartas-feiras e um sábado por mês para tocar no largo.




A região será palco também de uma das maiores promessas de transformação da cidade para receber a Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016: o projeto Porto Maravilha, que deve revitalizar toda a zona portuária carioca. As obras começaram em junho.



Mas, das 17 famílias que serão beneficiadas com a titulação de quilombola, somente nove residem na área. Isto porque a VOT, proprietária dos imóveis, começou em meados do ano 2000 um processo de despejo de moradores que vivem na área, segundo a Arqpedra.



A VOT afirma que criou um projeto humanitário, com recursos da Comunidade Europeia, e por isso teve de despejar as famílias dos sobrados – a grande maioria deles do fim do século 19 e começo século 20. São oficinas de marcenaria, corte e costura, informática, entre outras atividades, para a população carente do local.



Para Marilucia Luzia da Conceição, da Arqpedra, a VOT começou os despejos e deixou os imóveis vazios para vendê-los. Ela e a mãe, de 80 anos, resistem na área e estão confiantes na titulação para poderem continuar no lugar. Às segundas-feiras, Marilucia vende comidas típicas quilombolas para quem procura o samba da Pedra do Sal.



- Minha mãe continua a pagar o aluguel para não passar por constrangimento [do despejo]. Mas já vi gente sendo despejada, com as coisas jogadas na rua. Teve uma mulher que morreu quando o Oficial de Justiça bateu na porta dela.



Estado das casas



Marilucia e José Marcos Evangelista, também membro da Arqpedra, também alertam para o estado dos casarões da rua, com fachadas caindo aos pedaços. Eles mostraram à reportagem do R7 ao menos três imóveis da rua que eram pontos comerciais e que a VOT teria despejado os inquilinos.



- Não tenho medo das coisas novas, mas não se mata a história. Um povo sem cultura e sem história não dá!



Para a rua mostrada pelos membros da Arqpedra, a VOT tem um outro projeto, que vai ampliar o número de oficinas de aprendizagem para a rua São Francisco da Prainha. A ordem nega que pretende vender os casarões. Na via já há uma padaria escola e uma gráfica.



O plano está no papel desde 2002, no entanto, diante da reivindicação da Arqpedra e da resistência dos moradores em saírem dos sobrados. O administrador dos imóveis da VOT, frei Jair Zolet, explicou os planos para os imóveis da rua reivindicada pela Arqpedra.



- Além da padaria-escola, que já existe vai ter confeitaria, sorveteria, doceria, oficina de corte e costura industrial, informática, agência de turismo e artesanato. Nós solicitamos os imóveis, mas alguns não querem [sair] e o caso está na Justiça.



Em 12 de novembro de 2005, a FCP (Fundação Cultural Palmares), órgão do Ministério da Cultura, publicou a certidão de autorreconhecimento da comunidade oficialmente como remanescente de quilombo, o que reforçou a Arqpedra a reivindicar a titulação no Incra.



Segundo o antropólogo Miguel Cardoso, do Incra, responsável pelo RTID, os sobradões da rua São Francisco da Prainha e o entorno, reivindicados pelos quilombolas, serão incluídos na titulação.



- Mas podem fazer obras, nada impede, isto dependerá dos quilombolas quando tiverem o título.



Cardoso garante que, quando o Incra emitir a documentação, a VOT será indenizada se apresentar documentação regular dos imóveis, sem irregularidade na transmissão dos títulos de posse. O Incra ainda não fez o estudo dessa documentação, segundo Cardoso.



O antropólogo afirmou que o projeto Porto Maravilha não apresenta ameaça às tradições do lugar, que devem ganhar ainda maior proteção com a titulação como área quilombola.



Contestação



Para contestar os argumentos do Incra para a titulação – em 2007 um laudo já havia sido elaborado pelo órgão federal, no entanto, sem dar ao título aos quilombolas – a VOT contratou o antropólogo Carlos Eduardo Medawar para provar que na área não há remanescentes de escravos e nenhuma ligação cultural com o surgimento do samba ou outras manifestações culturais.



Ele disse que fez um levantamento com isenção e que não encontrou ligações daquela região com o surgimento de alguma atividade cultural ligada ao nascimento do samba, mesmo a região sendo conhecida como parte da Pequena África.



- Falei com os moradores mais antigos da região e eles afirmaram desconhecer essa presença de negros aqui. O morro [da Conceição], onde fica a Pedra do Sal, foi povoado por portugueses e espanhóis. O Incra pode estar errado se apontar isso no relatório.



No portal do Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), órgão do governo do Estado do Rio que tombou a área da Pedra do Sal, aponta o local como “testemunho cultural mais que secular da africanidade brasileira, espaço ritual consagrado e o mais antigo monumento vinculado à história do samba carioca”.



A VOT contestará a titulação, como afirmou a advogada da irmandade Tatiana Brandão, na Justiça. Ela disse esperar também pareceres do Ministério Público e outros órgãos.



- Aqui nós concentramos nossa obra social há praticamente 300 anos. Essa área é nossa.





terça-feira, 3 de agosto de 2010

BLOG MONARQUIA JÁ . . . AMIGO DIONATAN - SEMPRE !

UM ANO



Há 1 ano colocávamos a primeira postagem do blog disponível na internet. A mensagem falava a respeito dos motivos que me levaram a criar e editar este blog, falava também da fidelidade a S.A.I.R. Dom Luiz e a nossa Família Imperial.


Pois bem, passado 1 ano, quero reafirmar este desejo, que em verdade já se tornou um compromisso. Quero reafirmar meu compromisso, pois sabemos quantos ainda desconhecem nosso propósito, nossas idéias e nossas convicções. Quero reafirmar este compromisso por acreditar que a Monarquia continua sendo a solução para o Brasil. A reafirmação deste compromisso se dá também pela crença nas capacidades de nossos dinastas.


Este período, que compreende agosto de 2009 a agosto de 2010, foi de diversas realizações no meio Monárquico Brasileiro.

Em uma retrospectiva rápida, posso me lembrar de alguns acontecimentos importantes que resultaram em postagens no blog: em agosto de 2009, tivemos a visita de Dom Bertrand a Vila Velha, no Espírito Santo, um sucesso total, onde o Príncipe foi entrevistado pela afiliada da Rede Globo e esteve em encontro com as autoridades locais e também em conferência no Centro de Relações Internacionais daquela cidade.

Depois, em setembro daquele ano, a Imperatriz Dona Teresa Cristina foi homenageada pela Sociedade Italiana do Rio, ainda em setembro, dois eventos marcaram o Movimento Monárquico: no dia 12, o XX Encontro Monárquico do Rio de Janeiro e no dia 13, o Centenário de Nascimento do Condestável das Saudades e da Esperança, S.A.I.R. Dom Pedro Henrique, celebrado com missa na Antiga Sé Catedral, ainda comemorávamos o aniversário de 95 anos de nossa Princesa Mãe, Dona Maria, e o natalício do Chefe da Casa Imperial, Dom Luiz.

Foi, sem dúvida, memorável. Em outubro tivemos o casamento da Princesa Dona Isabel com o Conde Alexander de Stolberg-Stolberg. Um enlace belíssimo que teve lugar no Rio de Janeiro, precisamente na Imperial Igreja de Nossa Senhora da Gloria do Outeiro, numa cerimônia que trouxe ao Brasil membros da realeza e da nobreza européia. Para a cerimônia, o Rio de Janeiro recebeu o Duque de Vendôme, os Duques de Bragança, Príncipes da Baviera, das Duas-Sícilias, membros da nobreza da Bélgica, da Alemanha, de Portugal e da Itália. Naquele 16 de outubro, o Rio voltava a ser Imperial. A festa deu-se no Paço Imperial, onde a trisavó da noiva assinou a Lei Áurea em 1888. Mas, seguindo o retrospecto, ainda em outubro, Dom Bertrand foi a Itu, em convite dos meninos e meninas da Ação Jovem Pela Terra de Santa Cruz, lá, palestrou no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio.

Em novembro de 2009, tivemos os 120 anos da república. Esta data simbólica não foi lembrada nem mesmo pelos republicanos, mas os monarquistas do Rio fizeram uma conferência na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro para avaliar a data.

O blog divulgou, ao longo daquelas semanas, excertos de grandes escritores que criticam a república. Em novembro houve também o nascimento do Príncipe Gastão de Orleans, filho do Duque e da Duquesa de Vendôme e o falecimento da esposa de Dom Pedro Carlos de Orleans e Bragança. Em dezembro tivemos os 120 anos do falecimento da Imperatriz Dona Teresa Cristina, primeira vítima fatídica da república. Em janeiro de 2010 tivemos o centenário da morte de Joaquim Nabuco. Em fevereiro Dom Bertrand, nosso Príncipe Imperial, esteve nos Estados Unidos. Março foi um mês de reflexão, período em que se relembrou Dom Luiz de Bragança, quando postávamos conteúdos sobre os 90 anos de sua morte, ocasião em que o Círculo Monárquico do Rio de Janeiro mandou celebrar missa em sua homenagem, sendo prestigiada por Dona Isabel, neta do Príncipe Perfeito. Ainda em março, ficamos sabendo que o governo federal, cedendo aos pedidos do governo do Paraguai, estava a ponto de entregar àquele país, o Canhão El Cristiano, símbolo da vitória Brasileira na guerra contra o ditador Solano López, no século XIX. Em abril, o Museu Imperial de Petrópolis, que guarda a memória da Monarquia no Brasil, completou 70 anos. No mês de maio ocorrem no Leme, no Rio de Janeiro, várias homenagens junto ao busto da Princesa Dona Isabel, a Redentora.

Tivemos também a divulgação do programa do XXI Encontro Monárquico do Rio de Janeiro e o convite para o natalício do Chefe da Casa Imperial do Brasil, S.A.I.R. Dom Luiz. Ainda em maio S.S., o Papa Bento XVI esteve em Portugal e por esta ocasião, tivemos a alegria de ver a Princesa Dona Teresa, última neta viva da Redentora, em lugar de honra na missa celebrada por S.S. no Terreiro do Paço, em Lisboa. O mês de junho foi para relembrar o saudoso Príncipe Dom Pedro Luiz, que faleceu prematuramente em um acidente de avião em 2009, quando retornava a Europa. Dom Antonio mandou celebrar no secular Mosteiro de São Bento, missa pela alma do filho. Junho também foi um momento de celebração da Causa Monárquica, com a ocorrência do XXI Encontro Monárquico.

Ainda no mesmo mês, divulgou-se a notícia de que a Imperatriz Dona Amélia estava sendo homenageada em uma exposição em Munique. Também em junho, Dom Antonio passou a fazer parte da Ordem de Malta. Com todas estas postagens, trouxemos textos históricos, publicações de Institutos Culturais e Sociais que nunca haviam sido dispostas na internet, trouxemos ainda artigos de renomados monarquistas e imagens de acervos públicos e privados.



Se as postagens foram abrangentes e os conteúdos foram de elevado nível, é porque as contribuições foram generosas e de grande qualidade. Agradeço mais uma vez ao Prof. Fernando Mascarenhas Silva de Assis (Correio Imperial), ao Prof. Bruno de Cerqueira (Instituto Cultural Dona Isabel I), a senhora Margareth Specialski (Associação Causa Imperial), ao senhor Claudomir (Jornal Tribuna da Praia, de Sergipe), que com suas concessões ajudaram a fazer o blog.

E quando falo em concessões, falo nas parcerias com os amigos Mauro Demarchi (blog Monarquia em Ação), Sara Rozante (blog Viscondessa de Jaú), Maria Menezes (blog Família Real Portuguesa), Marcelo Roberto Ferreira (blog Diretório Monárquico do Brasil), Bruno Brasmon (blog A Real Democracia), essas concessões e parcerias mostram, sobretudo, nossa união pela mesma Causa: a Causa Monárquica.

Nunca me esquecendo de agradecer o incansável incentivo de minha Família (minha mãe Zeli, meu pai Jaime e minha irmã Victória) e também dos amigos, especialmente de um, que desde o início é correspondente do blog, crítico construtivo, consultor para os assuntos monárquicos e meu grande amigo pessoal, a quem devoto todo respeito e a quem todos admiram. É por este quadro, que se estabeleceu tão naturalmente, que digo a todos: o blog não é apenas meu, mas sim de todos nós que durante este 1 ano, nos fizemos divulgadores de nossa Monarquia e hoje somos uma equipe.


E por falar em equipe, força de vontade e trabalho conjunto, foi com base no blog Monarquia Já, que além de muitos contatos, recebi o de Paulo Rodrigues, do Estado de São Paulo. Monarquista entusiasta de Ariranha, o senhor Paulo, contando com suas ilustres amizades, ganhou um espaço quinzenal no jornal local Folha de Ariranha, quando então me propôs que trabalhássemos juntos neste projeto. Este espaço trata-se hoje de uma coluna na segunda página daquele jornal, onde então escrevemos, o Sr. Paulo e eu, sob o título: Monarquia: Por um Brasil Melhor!, afim de esclarecer as populações de Pindorama, Santa Adelaide e Ariranha sobre nossas idéias e propostas. Levar até aquelas pessoas a nossa Causa. Além da coluna, outros projetos de cunho monárquico continuam naquela região e em breve poderão ser divulgados.

 

Neste 1 ano de trabalho no blog, procuramos trazer ao leitor monarquista e em especial aos não monarquistas (ou aqueles que desconhecem nossas convicções); textos, artigos e informações sobre nossa Família Imperial, na atualidade, mas também retomado as grandes e saudosas figuras de nossos Imperadores, trouxemos os manifestos do Príncipe Perfeito, Dom Luiz de Bragança, pequenas biografias de Dom Pedro I, Dom Pedro II, das Imperatrizes Dona Leopoldina, Dona Amélia, Dona Teresa Cristina e também de Dom Pedro Henrique e de Dona Maria da Baviera, tudo isso para deixar na memória a nossa Família, a Família de todo o Brasileiro. Há quem diga que isso é feito somente pela memória, mas eu rebato firmemente, sempre dizendo que creio sim que, com muito esforço, teremos êxito em nossa luta. O título da página já diz: Monarquia Já. Meus idealismos e crenças continuam.



Obrigado a todos os leitores, entre eles internautas de mais de 80 países do mundo (de todos os continentes, incluindo Oriente Médio e Ásia). Obrigado a todos os admiradores, seguidores, correspondentes, colaboradores. Obrigado, enfim, aos amigos e construtores do blog Monarquia Já. É com esta grande equipe que faremos os próximos anos.




Dionatan da Silveira Cunha

DO AREAL A IPANEMA, O VISIONÁRIO JOSÉ ANTÔNIO MOREIRA FILHO

O Areal

02/08/2010 - 08:46
Enviado por: Paulo Pacini
JB


A idéia de aproveitar a faixa de terra entre a Lagoa e o mar, com suas magníficas paisagens, levou José Antônio Moreira Filho — segundo barão de Ipanema desde 1885 — a dar os primeiros passos rumo à transformação daquele vasto e desolado areal em um dos bairros mais conhecidos do país.

Através da aquisição paulatina de terrenos, pôde enfim em 1894 lançar o empreendimento imobiliário Villa Ipanema.

Com a ajuda de José Silva iniciou a venda de terrenos nas ruas recentemente abertas, das quais muitas ainda trazem o nome original, como Prudente de Moraes, Nascimento Silva e Farme de Amoedo.





Ipanema: de praia solitária a bairro mundialmente famoso



A existência do novo bairro tornou-se possível com o abastecimento de água potável, inexistente até então, e, posteriormente, com o fornecimento de energia elétrica.

Contudo, por alguns anos ainda ficou desprovida de transporte coletivo, só chegando em 1902, com uma linha de bondes de tração animal que partia do final do ramal da Igrejinha de Copacabana.



Os ares auspiciosos do pequeno local, com 1006 moradores em 1906, levaram Maurício Abreu a vaticinar:

"Dentro de um lustro aqueles desertos do Sahara...se converterão em grandes povoações...para onde afluirá a população da cidade".



Dito e feito.

O bairro cresceu e tornou-se célebre nos anos 50 e 60, com sua história se confundindo com aquela da Bossa Nova e seus criadores.

Apesar das transformações das últimas décadas, Ipanema, hoje cidadã do mundo, para sempre ficaria conhecida pela ligação com a música de Tom e Vinícius, e sua famosa garota.



domingo, 1 de agosto de 2010

Escola Real a Academia Imperial de Belas Artes

A Bela Academia


Enviado por: Paulo Pacini
JB


Durante o período colonial, o Rio de Janeiro, apesar de se tornar capital em 1763, tinha seu desenvolvimento impedido pela política da coroa portuguesa, que visava únicamente extrair daqui o máximo possível, só investindo no que garantisse e maximizasse o saque.

Tudo muda em 1808, quando a côrte, em fuga, é obrigada a se instalar nos trópicos, gostando ou não.

Diante do inevitável, são tomadas providências para tornar a cidade, agora promovida a capital do reino, em um local mais à altura dos expatriados.



Dentre várias melhorias introduzidas, destaca-se a imprensa e o embrião da atual Biblioteca Nacional, dentre outras.

Sob o impulso do Conde da Barca, é decidida também a criação de uma Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, na qual, além das belas artes, seriam ensinadas profissões ligadas à indústria.



Para instalar a nova escola, é contratada na França, em 1816, uma missão artística, composta por nomes de destaque, que deixariam uma marca perene na arte brasileira.

A equipe incluía membros do Instituto francês, como Lebreton, Jean Baptiste Debret, Taunay e Grandjean de Montigny.

Os trabalhos se iniciaram sob a regência de D. João, mas só terminariam com D. Pedro I, em 1826, tornando-se a Escola Real a Academia Imperial de Belas Artes.





A Academia de Grandjean de Montigny, em 1906





O prédio, com projeto de Grandjean de Montigny, era de estilo neoclássico, erigido em um terreno contíguo à rua da Lampadosa, (av. Passos), esquina com uma travessa que passou a ser chamada de Belas-Artes.

Para destacar o prédio, foi aberta a rua Imperatriz Leopoldina, o que possibilitou que sua magnífica fachada pudesse ser vista desde a praça Tiradentes.

A academia, além de ser a primeira instituição brasileira a promover as artes plásticas, foi berço de alguns dos mais famosos pintores clássicos, como Victor Meirelles e Pedro Américo.



A construção da nova sede, na avenida Rio Branco, em 1908, fez com que o acervo artístico fosse para lá transferido, e, com o tempo, o prédio passou a ser propriedade do Ministério da Fazenda.

Em 1937, em pleno Estado Novo, o venerável e histórico edifício foi estúpidamente demolido, apesar dos protestos.

Hoje em dia o local é um terreno baldio, convertido em estacionamento.

A fachada foi preservada e se encontra no Jardim Botânico, no final da alameda das palmeiras, como testemunho tanto da genialidade de seus construtores quanto da mediocridade dos habituais destruidores.


ALMEIDA JUNIOR, DE ITÚ PARA FRANÇA COM AJUDA DE D. PEDRO II

Biografia de Almeida Júnior (1850– 1899)





José Ferraz de Almeida Júnior, pintor de formação acadêmica foi, possivelmente, o primeiro artista plástico brasileiro a introduzir o homem do povo, em seu cotidiano, às telas, particularmente na última década de sua vida.

O tratamento da luz tropical, o abandono da monumentalidade das obras e a inserção dos personagens no cotidiano brasileiro marcaram seu trabalho. Foi considerado um precursor dos modernistas.



Paulista de Itu, aos dezenove anos ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde teve aulas de desenho com Jules Le Chevrel e de pintura com Victor Meirelles.



Contemplado com uma bolsa, foi estudar na França entre 1876 e 1882, na Escola Nacional Superior de Belas Artes, como aluno de Alexandre Cabanel.

Em seus últimos trabalhos, principalmente, revela influência dos realistas Courbet (que presidiu a comissão de belas-artes da Comuna de Paris) e Corot.



A Pinacoteca do Estado de São Paulo – que em 2000 realizou exposição em sua homenagem, quando vários artistas contemporâneos fizeram releituras de alguns de seus trabalhos – possui em seu acervo um conjunto de obras do artista. Algumas também podem ser vistas no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e no Museu de Arte de São Paulo, entre outros.




1832 NASCE O EXTRAORDINÁRIO VÍTOR MEIRELES !



Nasce Vítor Meireles (1832),
autor dos quadros Batalha de Guararapes,
Combate Naval de Riachuelo, Passagem de Humaitá,
Primeira Missa no Brasil etc ...



Pintor catarinense. Um dos principais pintores históricos brasileiros, é autor da tela A Primeira Missa no Brasil (1861).Vítor Meireles Lima (18/8/1832-22/3/1903) nasce em Desterro, atual Florianópolis.

Recebe as primeiras aulas de pintura ainda na infância, do artista argentino Marciano Moreno.

Com os estudos custeados pelo conselheiro Joaquim Francisco Coelho, matricula-se, em 1847, na Academia Imperial de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, na qual freqüenta o curso de pintura histórica.

Em 1852 conquista o prêmio da Academia Imperial com a tela São João Batista no Cárcere e recebe uma bolsa para estudar na Europa. Fixa-se em Roma em 1853 e, mais tarde, muda-se para Milão e, depois, para Paris.

No exterior executa uma de suas principais obras, A Primeira Missa no Brasil (1861), apresentada no Salão de Paris. Retorna ao Brasil no mesmo ano e é nomeado titular da cátedra de pintura histórica da Academia Imperial, cargo que exerce até 1890.

No período, produz as obras Moema (1863), A Batalha dos Guararapes (1875) e Juramento da Princesa Isabel (1875) e recebe a encomenda oficial das telas O Combate Naval de Riachuelo (1866) e A Passagem de Humaitá (1866). Também leciona no Liceu de Artes e Ofícios do Rio, onde renova os métodos do ensino de desenho.

Além da pintura histórica, dedica-se aos retratos - entre os quais se destacam os de dom Pedro II e os da imperatriz Teresa Cristina - e aos temas sacros, como a tela Flagelação de Cristo.

Inicia, em 1875, a pintura de um panorama circular sobre o Rio de Janeiro que permite a um espectador imóvel, ao olhar através de um cilindro giratório, contemplar as imagens.

Morre no Rio, aos 70 anos.

PRINCESA DIANA, SUA MORTE AINDA REPERCUTE . . .

01.08.10
0H18M



Advogado diz que Princesa Diana foi assassinada por um complô da indústria de armas de guerra

// Postado por Rafael Ximenes

youPode



Um advogado acusou altos membros do comércio de armas britânico pela morte da Princesa Diana, que faleceu em um acidente de carro em agosto de 1997, em Paris, quando era perseguida por paparazzi.


Segundo Michael Mansfield, que representou Mohamed al-Fayed, pai de Dodi, que era namorado de Diana, ela foi morta pois possuia um diário que desmascaria as pessoas envolvidas com minas terrestres.



- Eu acho que todo mundo se lembra que ela levantou o perfil das minas terrestres. Todo mundo está consciente de que o envolvimento britânico no comércio de armas, especialmente as minas terrestres, era e ainda é cheio de interesses escusos – disse Mansfield.



- Ela tinha planejado algumas visitas e já tinha ido até Angola e iria para Camboja. Além disso, ia criar um instituto para as vítimas das minas terrestres.



O advogado ainda revelou que uma caixa com documentos comprometedores para os donos de indústrias de minas terrestres, com informações cruciais, está perdida.



- Eu não sei o que estava nele. Diz-se que havia documentos de lá, pode ter sido a agenda ou caderno, ela mantinha em relação ao comércio de armas ou pode ser outro tipo de correspondência entre a família real e de si mesma.



O QUE ESTÁ FALTANDO NOS DIAS DE HOJE . . .




Fonte: Revista do CRA/RJ