FALE COM OS MONARQUISTAS !

FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO NO YAHOO

Inscreva-se em DMB1890
Powered by br.groups.yahoo.com

sábado, 11 de setembro de 2010

QUINTA DA BOA VISTA, RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA IMPERIAL FAZ 100 ANOS EM OUTUBRO - EM COMPLETO ABANDONO . . .

No centenário da Quinta, um parque novo em folha

Parque, com área verde que já abrigou Família Real, completa 100 anos mês que vem. Prefeitura vai recuperar jardins até megafesta

POR CHRISTINA NASCIMENTO
O DIA


Rio - Residência da Família Real entre os anos de 1808 e 1889 e uma das áreas de lazer mais frequentadas nos fins de semana, a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, vai ganhar tratamento especial para comemorar seu primeiro centenário como parque público em outubro.

Sem receber o devido cuidado há alguns anos e com valor histórico quase no esquecimento, o parque será presenteado com pacote de reformas.

Bancos, sistema de iluminação e pavimento, que estão destruídos, serão trocados por novos.





Jardins do Museu Nacional terão o paisagismo recuperado. Projeto é acompanhado pelo Iphan
Foto: Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia


As ações estão previstas para começar amanhã e só terminam na primeira semana do mês que vem. Uma programação especial, que terá como ponto alto o Dia das Crianças, vai encerrar a semana de comemoração.

“Vamos fazer uma ação concentrada no local, que é um dos principais pontos de visitação da cidade.

Tudo será revisto.

Do piso à desobstrução das vias pluviais.

Uma nova Quinta será entregue para a população”, disse o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório.



A história que se perde em meio a pichações, à sujeira, a estruturas corroídas pelo ferrugem, ao mato alto e ao improviso que descaracterizam o estilo imperial do parque foi o sinal vermelho para que a prefeitura criasse plano quase emergencial para entregar o espaço de lazer com novo visual em outubro. “É quando se comemoram os 100 anos.

Tem também um outro fator importante. Sabemos que a Quinta vai ficar movimentada durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas, porque fica perto do Maracanã, onde vão acontecer partidas importantes”, disse o secretário.



MUSEU TAMBÉM REFORMADO



As mudanças, segundo Osório, estão sendo assessoradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O cuidado é para que se preserve a estrutura original das peças reformadas, como no caso das papeleiras.

Também vai entrar no pacote de recuperação o jardim do Museu Nacional, que fica na Quinta da Boa Vista. Apesar de o museu não ser de competência municipal, a prefeitura vai custear a reforma para recuperar o paisagismo.

O valor do investimento ainda não foi calculado, mas é um dos presentes guardados para o aniversário.



“Para nós, essa revitalização que a prefeitura está planejando no parque é muito importante.

Melhorando o entorno, aumenta o conforto ao visitante”, disse a diretora do Museu Nacional, Claudia Rodrigues Ferreira de Carvalho.



Museu Nacional à espera de patrocínio



Mais antiga instituição científica do Brasil, o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, também sofre com a ação do tempo.

A situação mais crítica é a do jardim, que é habitual alvo de vandalismo. A expectativa da diretoria da unidade é arrumar um patrocinador para ajudar na reforma interna do prédio.



“Precisamos fazer a manutenção das salas dos embaixadores e do Trono, que ainda têm decoração dos anos de império”, afirmou a diretora do Museu Nacional, Claudia Rodrigues Ferreira de Carvalho.

Enquanto a ajuda não vem, a instituição vai acumulando projetos para o futuro. Um deles é aumentar a interação com os visitantes.

“Pretendemos usar a ‘realidade aumentada’ e outros dispositivos de tecnologia”.



Ligação entre Maracanã e parque



Separados por uma linha férrea, o Estádio do Maracanã e a Quinta da Boa Vista devem ser integrados num único ambiente, uma ‘praçarela’ para se transformar num grande área de lazer. O projeto da prefeitura ainda não saiu do papel, mas é dado como certo já para a Copa de 2014.



“Serão novas passarelas e pontes unindo esses dois pontos para se criar um grande parque público. Com isso, faremos uma ação maior, que terá a ampliação e reforma das estações de trem do Maracanã e da Quinta, para suportar a demanda de turistas que vão visitar esses locais”, disse o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório.



Dom Odilo P. Scherer, O ESPÍRITO DA INDEPENDÊNCIA DEVE CONTINUAR VIVO NA REPÚBLICA !

O Brasil que os brasileiros querem



Dom Odilo P. Scherer


O ESTADO DE SÃO PAULO




O Grito do Ipiranga, há 188 anos, despertou no coração dos brasileiros a sensação de liberdade e sentimentos de patriotismo e ufanismo nacional.

E ainda hoje esses sentimentos se renovam nas comemorações do Dia da Pátria, porém com mais realismo.

De fato, damo-nos conta de que resta muito por fazer para que os sonhos e as aspirações mais elementares de muitos brasileiros se tornem realidade. É significativo que, nessa mesma data comemorativa, movimentos sociais e organizações pastorais da Igreja Católica promovam o Grito dos Excluídos.



O povo precisa participar da política. Para a afirmação do processo democrático, a população é chamada a participar e dizer o que deseja para o Brasil.



As próximas eleições são uma ocasião importante para a participação consciente e responsável dos cidadãos nas decisões sobre os rumos do Brasil. Nesse sentido, os bispos católicos do Estado de São Paulo, em sua assembleia anual de junho passado, elaboraram uma série de orientações baseadas na Doutrina Social da Igreja.

Votar bem é importante para o Brasil; deixando agora de fazer as escolhas certas, poderíamos estar colaborando para que o País seja governado mal, leis desajeitadas e até injustas sejam aprovadas, a riqueza nacional seja mal administrada, ou desviada de sua legítima destinação, e o sofrimento de muitos brasileiros se prolongue por mais tempo.



No sistema democrático, o poder político emana do povo e quem for eleito para governar ou fazer leis precisa ter a consciência de que o mandato significa um serviço ao povo e ao País. Aos eleitores cabe verificar se os candidatos estão comprometidos com as grandes questões nacionais, que requerem ações decididas de governantes e legisladores, como a promoção de condições de vida digna para todos, a economia voltada para a criação de empregos e a melhor distribuição da renda para a superação da pobreza, educação de qualidade, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à vida e a preservação do meio ambiente. No período que precede as eleições, os eleitores têm o direito de cobrar de partidos e candidatos posições claras sobre essas e outras questões importantes para o Brasil; e não apenas dos presidenciáveis, mas também dos pretendentes a uma cadeira no Legislativo, pois passam por esse Poder da República as grandes decisões políticas.



Governar bem é usar com transparência os bens públicos; é governar para todos, e não apenas em benefício de grupos restritos, dispostos e organizados para se beneficiarem do governo ou do Congresso na proteção de seus interesses particulares. Político bom compromete-se com o bem comum, que se expressa na garantia da liberdade, da justiça e solidariedade social, segurança pública e cultura da paz, no respeito pleno à dignidade da pessoa e seus fundamentais direitos, em especial o direito inviolável à vida humana desde o seu início até à morte natural. Estes valores são irrenunciáveis para o bom convívio social e o desenvolvimento cultural de um povo.



As eleições oferecem a ocasião de escolher cidadãos dignos, de ficha limpa e capazes de governar e legislar com sabedoria e prudência. Dos eleitores isso requer um esforço para conhecer os candidatos e seus partidos, para não votarem de maneira inconsequente. Alguém entregaria as chaves de sua casa ou a senha do cofre a um zelador desconhecido ou não confiável? Mas será que a atual maneira de fazer a campanha eleitoral favorece a desejável aproximação dos candidatos em relação aos eleitores? Quem conhece o personagem que fala no rádio ou aparece na TV prometendo fazer isso mais aquilo? Quantos conhecem os programas dos partidos, aos quais os mandatários ficam atrelados depois? Um aperfeiçoamento do sistema eleitoral se faz necessário, junto com uma boa reforma política.



Voto não deve ser vendido, seria corrupção eleitoral, a ser denunciada; uma vez comprovada, faria perder o mandato, conforme a Lei 9.840. Também não se dá o voto em troca de favores ou vantagens imediatas, pois ele é a expressão da liberdade e da dignidade de cada eleitor; e não se deve vender barato - nem caro - a própria dignidade! Voto é secreto e pessoal, mas não é assunto apenas privado, e sim exercício de uma responsabilidade pública; não tem preço, mas tem consequências para a coletividade. Nas urnas o eleitor deposita um "voto de confiança" nos candidatos e partidos. Por isso é preciso examinar a história pessoal dos candidatos, suas ideias e as propostas defendidas por eles e seus partidos. Confiança é dada a quem a gente conhece.



Questões que também deveriam merecer a consideração dos eleitores são a família e a religião. Família é patrimônio da humanidade e um bem insubstituível para a pessoa. Por grandes que sejam os problemas que a instituição familiar enfrenta, continua sendo melhor ter família que não a ter. São comuns as cobranças à família: por não cuidar bem dos filhos, não os encaminhar para a escola, não lhes ensinar boas maneiras, por deixar que se percam nas drogas... Ou porque não prepara bons cidadãos, trabalhadores responsáveis. Mas quem cuida da família, ou a defende e lhe assegura as condições para bem cumprir suas atribuições? Certa cultura antifamiliar deveria merecer maior atenção política. A sociedade que descuida da família destrói suas próprias bases. Que projetos construtivos os candidatos e partidos têm para a família? Os eleitores podem contribuir para que o poder público promova o casamento e a família bem constituída, ou também para a dissolução cada vez maior dela. Também a religião pertence à identidade de um povo e não deve deixar de merecer a atenção a postura de partidos e candidatos sobre a liberdade religiosa e de consciência, o respeito pela convicções, pelos símbolos e pelas instituições religiosas dos cidadãos e pela livre manifestação de sua fé.



terça-feira, 7 de setembro de 2010

LITUÂNIA: O SEMEADOR DE ESTRELAS . . .

O Semeador de Estrelas é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia.


Durante o dia passa despercebida.











Mas, quando a noite chega, a estátua justifica seu nome ...









Que possamos ver sempre além daquilo que está diante de nossos olhos, hoje e sempre.



HINO DA INDEPENDÊNCIA, COMPOSIÇÃO DE D. PEDRO I









Pintura em que D. Pedro I,  realiza a execução da peça musical dedicada ao Hino da Independência.





Se a arte imita a vida, podemos notar que a história do Hino da Independência foi tão marcada de improviso como a ocasião em que o príncipe regente oficializou o fim dos vínculos que ligavam Brasil a Portugal.

No começo do século XIX, o artista, político e livreiro Evaristo da Veiga escreveu os versos de um poema que intitulou como “Hino Constitucional Brasiliense”.

Em pouco tempo, os versos ganharam destaque na corte e foram musicados pelo maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830).



Aluno do maestro, Dom Pedro I já manifestava um grande entusiasmo pelo ramo da música e, após a proclamação da independência, decidiu compor uma nova melodia para a letra musicada por Marcos Antônio.

Por meio dessa modificação, tínhamos a oficialização do Hino da Independência.

O feito do governante acabou ganhando tanto destaque que, durante alguns anos, Dom Pedro I foi dado como autor exclusivo da letra e da música do hino.



Abdicando do governo imperial em 1831, observamos que o “Hino da Independência” acabou perdendo prestígio na condição de símbolo nacional.

Afinal de contas, vale lembrar que o governo de Dom Pedro I havia sido marcado por diversos problemas que diminuíram o seu prestígio como imperador.

De fato, o “Hino da Independência” ficou mais de um século parado no tempo, não sendo executado em solenidades oficiais ou qualquer outro tipo de acontecimento oficial.



No ano de 1922, data que marcava a comemoração do centenário da independência, o hino foi novamente executado com a melodia criada pelo maestro Marcos Antônio.

Somente na década de 1930, graças à ação do ministro Gustavo Capanema, que o Hino da Independência foi finalmente regulamentado em sua forma e autoria.

Contando com a ajuda do maestro Heitor Villa-Lobos, a melodia composta por D. Pedro I foi dada como a única a ser utilizada na execução do referido hino.










Já podeis, da Pátria filhos,


Ver contente a mãe gentil;


Já raiou a liberdade


No horizonte do Brasil.






Brava gente brasileira!


Longe vá... temor servil:


Ou ficar a pátria livre


Ou morrer pelo Brasil.






Os grilhões que nos forjava


Da perfídia astuto ardil...


Houve mão mais poderosa:


Zombou deles o Brasil.






Brava gente brasileira!


Longe vá... temor servil:


Ou ficar a pátria livre


Ou morrer pelo Brasil.






Não temais ímpias falanges,


Que apresentam face hostil;


Vossos peitos, vossos braços


São muralhas do Brasil.






Brava gente brasileira!


Longe vá... temor servil:


Ou ficar a pátria livre


Ou morrer pelo Brasil.






Parabéns, ó brasileiro,


Já, com garbo varonil,


Do universo entre as nações


Resplandece a do Brasil.






Brava gente brasileira!


Longe vá... temor servil:


Ou ficar a pátria livre


Ou morrer pelo Brasil.



S.A.I.R. D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA, FALA SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

MONARQUIA: 7 DE SETEMBRO FOI UMA QUEBRA DE PARADIGMA QUE A REPÚBLICA DEPOIS DE 188 ANOS - AINDA NÃO ENTENDEU . . .




188º.  Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I


Imperatriz Dona Leopoldina de Habsburgo


Proclamação da Independência do Brasil por Dom Pedro I.


José Bonifácio de Andrade e Silva


A Independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga.

De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da Independência.



A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência.

Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro.

Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.



Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial.

Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial.

A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.



Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.

Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.



Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política.

Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820.

A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.



Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento.

Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.



A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras.

Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim.

Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.



Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes.

A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I a líder da independência brasileira.



No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil.

A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.



Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico.

Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.



Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida.

Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a Independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.



Rainer Sousa

Graduado em História

Equipe Brasil Escola



INDEPENDÊNCIA: 188 ANOS DEPOIS, O POVO BRASILEIRO AGUARDA D. PEDRO III

Reflexões patrióticas




RODRIGO CONSTANTINO


O GLOBO





No dia de hoje, nada melhor do que fazer algumas reflexões acerca dos rumos do nosso país. O amor à Pátria é um sentimento de união de indivíduos que compartilham uma história, uma cultura e valores comuns.



Ele difere bastante do nacionalismo vulgar, uma forma de coletivismo xenófobo que transforma os indivíduos em simples meios sacrificáveis.



Foi o patriotismo que alimentou a Revolução Americana; foi o nacionalismo exacerbado que levou ao nazismo.



Não podemos falar de patriotismo sem citar nosso Patriarca da Independência.



Sob a influência iluminista, José Bonifácio de Andrada e Silva abraçou os principais pilares da filosofia liberal, compreendendo que a riqueza das nações é produzida pela concorrência e liberdade de empreender, e não pela tutela estatal.



O comércio, livre da opressão de minuciosos regulamentos, seria o responsável pela prosperidade da nação.



Ele foi uma das vozes mais importantes contra os abusos de poder da Coroa portuguesa e a escravidão. O Brasil era cada vez mais explorado como colônia.

A independência era crucial. Andrada compreendia o que estava em jogo: “Sem liberdade individual não pode haver civilização nem sólida riqueza; não pode haver moralidade e justiça; e sem essas filhas do céu, não há nem pode haver brio, força e poder entre as nações.”

O Brasil deveria ser um país de cidadãos livres, não de escravos. Infelizmente, deixamos de ser súditos de Portugal, mas nos tornamos súditos de Brasília.

O governo central foi concentrando cada vez mais poder à custa da liberdade individual, e o dirigismo estatal poucas vezes esteve tão forte.



Neste contexto, o presidente da Fiesp chegou a afirmar que gostaria de “fechar o país”. Isto remete ao que há de mais retrógrado no pensamento econômico.

O mercantilismo beneficia poucos empresários próximos ao governo, enquanto prejudica todos os consumidores e pagadores de impostos.

Fala-se em “interesse nacional” para ocultar a simples busca por privilégios e monopólios.



Na nefasta aliança entre governo e grandes empresários, o povo acaba pagando a conta. Basta lembrar a absurda Lei da Informática para ter ideia do pesado custo imposto aos brasileiros por estas teorias ultrapassadas.



O patriotismo pode ser uma arma poderosa contra a tirania. Unidos por um ideal comum de liberdade, os cidadãos representam uma constante barreira às ameaças despóticas.

Se mal calibrado, porém, ele pode dar vida ao nacionalismo coletivista, que serve justamente aos interesses dos oportunistas de plantão sedentos por poder.

O “orgulho nacional” deve se sustentar em conquistas legítimas, não em fantasias tolas. O verdadeiro patriota não foge da realidade.



Sob a luz da razão, devemos perguntar: qual o motivo para sentir orgulho de nossa trajetória enquanto nação? Somos recordistas mundiais em homicídios.

Nossas estradas federais são assassinas.

O transporte público é caótico.

A saúde e a educação públicas são vergonhosas.

A impunidade e a morosidade são as marcas registradas de nossa Justiça.



A corrupção se alastra feito um câncer.



A cultura do “jeitinho” tomou conta do país e a ética foi parar no lixo. Nossas instituições republicanas estão ameaçadas. Nossa democracia é vítima do descaso e do escancarado uso da máquina estatal para a compra de votos.

O Estado, capturado por um partido, pratica crimes contra o cidadão, como a quebra de sigilo fiscal da Receita. E ainda somos obrigados a trabalhar cinco meses do ano somente para pagar impostos!

Regado a crédito facilitado e com o auxílio dos ventos externos favoráveis, o consumo crescente atua como um poderoso anestésico contra esta dura realidade. O velho “pão & circo” também faz sua parte.

Será que devemos celebrar um time de futebol temido mundo afora, enquanto a miséria domina o país?

Será que devemos ter orgulho do “nosso” petróleo, quando pagamos um dos combustíveis mais caros do mundo e vemos a Petrobras ser estuprada pelos donos do poder?

A transformação do patriotismo em nacionalismo está em seu auge quando o povo adere ao infantilismo e passa a encarar seu governante como uma figura paterna.

Não se trata do respeito por um estadista, mas de uma forma de idolatria ao “pai do povo”, que não pretende governar, mas sim “cuidar” de sua prole ao lado da “mãe do povo”. É a demagogia em máximo grau.

Quando se chega a este estágio decadente, a Pátria já não tem muito de que se orgulhar.

É chegada a hora de uma nova independência.



Desta vez de Brasília.







OS BRASILEIROS NÃO APRENDERAM PRESERVAR A HISTÓRIA COMO OS PORTUGUESES !

07.09.10 às 01h06 > Atualizado em 07.09.10 às 01h20

O DIA


Lisboa: Clássica, majestosa e bela


Visitar a capital lusitana é como conhecer um museu a céu aberto, com muitas atrações culturais e belezas naturais



Rio - Situada na ponta atlântica da Europa, no estuário do Tejo, Lisboa respira o vento do mar a plenos pulmões, enquanto em seu porto majestoso uma infinidade de embarcações desliza por suas águas douradas.





Foto: Reprodução Internet



Na capital de Portugal a vida pulsa nos becos, nas escadas sinuosas, nos bares e nas colinas.

Em cada esquina uma descoberta aguça os sentidos, como as sardinhas assadas na hora, os gerânios nas janelas, o som pungente do fado que escapa das tabernas, os engraxates nas ruas.

Lisboa tem esse ar de cidade antiga, popular, mas também é moderna. Tem um lado contemporâneo, com os grandes centros comerciais, o novo Estádio da Luz ou as recentes construções ao longo do Tejo.



Mas o antigo porto dos grandes navegadores conserva também, com orgulho e nostalgia, a lembrança de suas aventuras marítimas e de suas distantes colônias.



Lisboa é um convite. É para conhecê-la sem pressa: desvendar seus recantos secretos e apreciar, com calma, a harmonia de uma igreja, de uma praça, de uma fonte. Descobri-la, enfim, como os antigos desbravadores portugueses outrora fizeram, embarcando rumo a mundos desconhecidos e fascinantes.



O QUE VER E FAZER



1º DIA

FUNDAÇÃO CALOUSTE-GULBENKIAN Av. de Berna 45-A. Pça de Espanha. Tel.: 217 823 000. Das 10h às 17h45. Fecha seg. Museu: 3 €. Grátis dom. Museu e Centro de Arte Moderna: 5 €. Polo de atração cultural, a Fundação organiza exposições, concertos e espetáculos de dança. No Museu, as seis mil obras estão divididas em duas seções: antiguidades egípcias e greco-romanas, arte islâmica e oriental de um lado; arte europeia de outro. Destaque para o conjunto de cerâmicas e tapetes persas dos séc. XVI e XVII. A parte europeia tem móveis, tapeçarias, esculturas e pinturas dos séculos XV a XIX. O Centro de Arte Moderna, que faz parte da fundação, abriga a maior coleção de arte moderna de Portugal.



MUSEU NACIONAL DO AZULEJO R. Madre de Deus 4. Tel.: 218 100 340. Um pouco afastado, mas merece a visita. Situado no Convento da Madre de Deus, conta a história dos azulejos, desde os ladrilhos espanhóis do séc. XV até as obras modernas, passando pelos azulejos holandeses de Delft (séc.XVIII).



ALFAMA Famoso bairro popular de Lisboa e o mais antigo da cidade, Alfama fica aos pés da colina do Castelo de São Jorge.



CASTELO DE SÃO JORGE Tel.: 218 877 244. Mar - Out: 9h às 21h; nov - fev: 9h às 18h. 5 € ( grátis menores de 10 e maiores de 65 anos). Com vista magnífica sobre a cidade e o Rio Tejo, o Castelo fica na mais alta colina da cidade. Construído pelos visigodos no séc. V, ampliado pelos mouros no séc. IX e modificado durante o reinado de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, foi reconstruído nos anos 40. Perto da entrada está a Olisipônia, uma exposição multimídia sobre a história de Lisboa.



MIRADOURO DE SANTA LUZIA Perto da igreja de Santa Luzia, o mirante tem uma bela vista sobre o Tejo e sobre as ruelas sinuosas de São Miguel e São Estevão.



IGREJA DE SÃO MIGUEL Igreja de origem romana, reconstruída depois do terremoto de 1755, tem belas peças barrocas. Um pouco abaixo, no Largo de São Rafael, estão as ruínas da torre que fazia parte da antiga muralha árabe que protegia a cidade.



SÉ PATRIARCAL Largo de Santo Antonio da Sé. Tel.: 218 876 628. Catedral: das 9h às 19h, dom e seg, das 9h às 17h. Grátis. Construída no final do século XII, a Catedral manteve sua aura de velha fortaleza romana. Com duas torres baixas, a fachada sem janelas lembra mais um castelo do que uma igreja. O interior abriga estatuetas e mausoléus ricamente decorados.



2º DIA

BAIXA É o centro nervoso da cidade. De dia, é bastante animado. Pelas ruas, homens de negócios, bancários, engraxates e vendedores de bilhetes de loteria, que viram vendedores de guarda-chuvas à primeira trovoada. À noite, só passam os carros. Destruído pelo terremoto de 1755, o bairro foi reconstruído dentro dos princípios do cartesianismo francês. Ordem e rigor, essas eram as bases do plano de urbanismo, totalmente diferente do tortuoso labirinto medieval de antes.



PRAÇA DO COMÉRCIO Joia do plano de reconstrução, é uma das mais belas praças da Europa. Até meados do século XX, era a porta de entrada de Lisboa. A primeira visão de quem chegava era, no fundo da praça, o arco de triunfo e as esculturas que representam os três rios: Tejo, Douro e Mondego.



NOS ARREDORES DA RUA AUGUSTA Na larga e elegante rua de pedestres, o fluxo dos turistas divide o espaço com artistas de rua e vendedores ambulantes. Ao redor estão as ruas que ainda conservam os nomes das classes que lá se agrupavam: Rua dos Sapateiros, dos Douradores, dos Correeiros, sem esquecer a Rua do Ouro e da Prata, onde funcionam até hoje joalherias, bancos e ourivesarias.



O ROSSIO É o coração da cidade, local de reuniões populares, festas e desfiles. A praça é cercada de prédios, ocupados no térreo por butiques e cafeterias, como o famoso Café Nicola, com sua fachada Art Déco. Nela está o Teatro Nacional Dona Maria II, em estilo neoclássico, ocupando o antigo Palácio da Inquisição. À direita fica a Igreja São Domingos, devastada por um incêndio em 1959. Mais à frente começa a Rua das Portas de Santo Antão, rua de pedestres com vários bares e restaurantes.



PRAÇA DOS RESTAURADORES A praça é dedicada aos homens que, em 1640, se revoltaram contra a dominação espanhola e proclamaram a independência de Portugal. O Palácio Foz, perto da praça, foi construído no final do século XVIII, com bela fachada vermelho carmim. Atualmente, é sede da Secretaria de Turismo. À esquerda, o Teatro Éden conserva sua colossal fachada Art Déco.



CHIADO Destruído inteiramente por causa um incêndio, em 1988, o Chiado renasceu das cinzas depois de vários anos e muito trabalho. O comércio retomou suas atividades. Salões de chá, ateliês de alta costura, grifes, livrarias, galerias de arte e grandes redes de magazines se reimplantaram, dando novo fôlego para o Chiado.



IGREJA DO CARMO Fica no largo de mesmo nome. Tel.: 213 478 929. Das 10h às17h (fecha domingo). As ruínas góticas da igreja foram mantidas como lembrança do terremoto de 1755. A visão dessa ruína, com seus pilares apontando para o céu, impressiona. O local serve de cenário para a coleção do Museu Arqueológico, que abriga vasos da idade do bronze, mármores, azulejos, sarcófagos egípcios e múmias pré-colombianas.



RUA DO CARMO E RUA GARRET Essas duas ruas formam o núcleo chique do bairro, com butiques e livrarias famosas, confeitarias e cafeterias, como A Brasileira, frequentada pelo poeta Fernando Pessoa. Desde o centenário de seu nascimento, em 1988, uma estátua de bronze do escritor fica numa das mesas da casa.



MUSEU NACIONAL DO CHIADO Rua Serpa Pinto 4. Tel.: 213 432 148. Das 10h às 18h. 3 €. Dom e feriados, 10h às 14h, entrada franca. Fecha seg. Instalado em um antigo convento, o museu foi redecorado em 1994. Os espaços, ligados por passarelas, são simplesmente magníficos. O museu tem uma coleção de arte moderna portuguesa, desde o século XIX aos dias atuais, assim como exposições temporárias de boa qualidade.

BAIRRO ALTO Era considerado um bairro chique, mas após a destruição dos seus palácios, no terremoto de 1755, foi ocupado por uma população modesta durante muito tempo. Virou point cultural quando, nos anos 80, jovens artistas deram um ar moderno ao bairro, com seus ateliês e suas butiques. O Bairro Alto tem bares descolados e boates famosas (como a discoteca Frágil), convivendo com bares tradicionais, velhas tabernas, restaurantes e casas de fado.



IGREJA DE SÃO ROQUE Largo de Trindade Coelho. Tel.: 213 235 381. Das 10h às 17h. Fecha seg. e feriados. 1,50 €. Grátis, dom. Construída no final do século XVI, a igreja abriga uma relíquia do santo, proteção contra a peste, mal comum na época das grandes navegações. Contém tesouros da decoração barroca, testemunhas do poder e da riqueza das ordens jesuíticas em Portugal, com lindos azulejos azuis ou coloridos e altares dourados. A Capela São João Batista é uma obra-prima da arte sacra italiana. Cento e trinta artistas participaram de sua construção em Roma, no ano de 1742. Foi sagrada pelo Papa Bento XIV, na Itália, desmontada e transportada por três caravelas e reconstruída na igreja, em Portugal.



MIRANTE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA Nas proximidades do Elevador da Glória, o mirante dá uma visão do conjunto da Baixa, do Tejo, do Castelo São Jorge e de Alfama. A vista é excepcional no pôr do sol e à noite, quando o castelo fica iluminado.



NOS ARREDORES DA PRAÇA PRÍNCIPE REAL O elegante bairro abriga galerias de arte e antiquários. É também o centro da vida noturna gay de Lisboa. Perto da entrada, um majestoso cedro do Líbano (provavelmente anterior ao terremoto de 1755), estende galhos com mais de 25 metros de envergadura. A árvore secular traz uma bem-vinda sombra no verão, cobrindo parte da praça.



BICA E SANTA CATARINA O bairro pitoresco e movimentado da Bica, pouco frequentado pelos turistas, é um dos cantos mais atraentes da velha Lisboa. Atravessada pelo elevador da Bica, a rua principal serve de local de jogos para crianças, varal coletivo, horta onde se troca temperos e ponto de encontro da vizinhança. A vida comunitária é forte neste antigo bairro de marinheiros e pescadores. O mirante de Santa Catarina tem uma vista grandiosa sobre o Tejo, a ponte de 25 de Abril e a estátua do Cristo Rei. Atrás, está a estátua de Adamastor, o monstro dos mares dos Lusíadas de Camões. Na varanda, um simpático barzinho convida a uma pausa.



BELÉM Antigo porto de caravelas que se lançavam a mares desconhecidos, Belém era onde se preparavam os antigos navegadores que fizeram de Portugal, durante um século, a nação mais potente do mundo. Uma série de museus e monumentos excepcionais lembra esse passado glorioso.



TORRE DE BELÉM Avenida de Brasília. Tel.: 213 620 034. 10h-17h. Fecha seg. e feriados. 3 €. Grátis dom, 10h às 14h. Símbolo de Lisboa, a torre representa a expansão portuguesa no mundo. Construída entre 1515 e 1521, ficava bem no meio do Tejo, posição estratégica de defesa da cidade. O terremoto de 1755 alterou o curso das águas e a torre acabou se fixando perto das margens. Perfeito exemplar do estilo manuelino, a torre é uma joia arquitetônica. Parte da sua beleza está na decoração exterior, de cordas e nós esculpidos em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações. O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero.



MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS Praça do Império. Tel.: 213 620 034. Verão: das 10h às 18h. Inverno: das 10h às 17h. Fecha seg. e feriados. 3€. Grátis dom, 10h às 14h. Patrimônio Cultural da Humanidade, o Mosteiro, de 1502, impressiona pela dimensão e qualidade de suas esculturas. É a obra-prima do estilo manuelino e glorifica a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama. Financiado em grande parte pelo lucro do comércio de especiarias, o conjunto monumental, composto de uma igreja e de um mosteiro com claustro, é a síntese do gótico e do estilo renascentista. Os elementos decorativos são repletos de símbolos de navegação (cordames, correntes, conchas...), esculturas de plantas e animais exóticos.



DIA 3

MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA Rua das Janelas Verdes 9, Lapa. Tel.: 213 912 800. Das 10h às 12h45, das 14h às 18h. Fecha seg. e feriado. 3 €. Grátis dom., antes das 14h. Imperdível: é o museu mais rico de Portugal. Localiza-se no antigo palácio do Conde D’Alvor (séc. XVII), adquirido pelo Marques de Pombal. Tem uma notável coleção de obras que são resultado do confisco dos bens dos conventos, na ocasião da supressão das ordens religiosas, em 1833 (reforma que teve como objetivo retirar o excessivo poder econômico e social do clero).



SINTRA A 30 minutos de Lisboa, Sintra, com seus belos jardins, palácios suntuosos e quintas elegantes, parece ter saído de um conto de fadas. Sintra foi, durante seis séculos, a residência preferida dos reis e das elites. Depois da construção da estrada de ferro que ligaria Lisboa a Sintra, em 1887, passou a ser local de veraneio da burguesia lisboeta e cresceu, atraindo também cientistas e historiadores de renome. Sintra tem três bairros: a antiga vila (Vila Velha), ao redor do Palácio Nacional, a vila moderna (Estefânia) e o antigo vilarejo de São Pedro.



PALÁCIO NACIONAL Praça da República. Tel.: 219 10 68 40. Das 10h às 17h30. Fecha qua. 4 €. Grátis dom, das 10h às 14h. Tem características de arquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É um exemplo de arquitetura orgânica, com ambientes ligados entre si, através de pátios, escadas e corredores. No interior, um labirinto de salas, corredores, escadas, pátios e galerias lembram o Palácio d’Alhambra de Granada, com jardins, azulejos, janelas geminadas e arcos mouriscos.



MUSEU DE ARTE MODERNA Avenida Heliodoro Salgado. Tel.: 219 24 81 70. Fecha seg. Das 10h às 18h. 3€. Grátis dom, antes das 14h. Com uma importante coleção de arte contemporânea internacional, é uma retrospectiva do que tem sido a arte europeia e americana desde os anos 20 até os dias atuais.



CIRCULAR

A pé, de bonde e de metrô em Lisboa. De trem ou de carro, para Sintra.



DORMIR

Menos de 75 €:



Hotel Portugal

R. João das Regras 4, Baixa.

Tel.: 351 218-877581. www.hotelportugal.com

Quartos e banheiros confortáveis.



Pensão Beira-Mar

Largo Terreiro do Trigo 16-4º, Alfama.

Tel.: 351 218-871528.

Bem localizado.



Pensão Estrela do Mondego

Calçado do Carmo 25-2º, Chiado.

Tel.: 351 218-240 840.

Quartos confortáveis.



COMER

Menos de 12 €:



>>Alpendre

R. Augusto Rosa 32/4, Alfama.

Tel.: 351 218-862 421.

Cozinha típica portuguesa, pratos fartos.



>>A Camponesa

R. Marechal Saldanha 23-25, Bairro Alto.

Tel.: 351 213-464791.

Comida caseira, simples e saborosa.



>>Tulhas

R. Gil Vicente 4, Sintra.

Tel.: 351 219-232378.

Comida caseira. Excelente bacalhau ao creme.