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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cervejaria da família imperial é destruída pela 2ª vez em Itaipava

17/01/2011 15h08 - Atualizado em 17/01/2011 15h21



Cervejaria da família imperial é destruída pela 2ª vez em Itaipava

Segundo gerente, unidade teve prejuízo de R$ 1,5 milhão.


Aluizio Freire

Do G1 RJ, em Petrópolis



Rafael Farinha Neto mostra a altura que a água alcançou dentro da cervejaria (Foto: Aluizio Freire/G1)


Propriedade dos descendentes da família imperial, os Orleans e Bragança, a Cervejaria Cidade Imperial, instalada em Itaipava, em Petrópolis, desde 1997, foi destruída pela segunda vez por causa de temporais na Região Serrana. Agora, os proprietários já estudam mudar de endereço.



A indústria, que está fechada para limpeza e reconstrução, depois de ser invadida pela enchente do Rio Preto, já registrou, segundo o gerente, prejuízo acima de R$ 1,5 milhão desde a madrugada de quarta-feira (12). A cervejaria, de produção artesanal, fabrica cerca de 200 mil litros por mês.



De acordo com o gerente industrial e mestre cervejeiro da unidade, Rafael Farinha Neto, a água, desta vez, alcançou mais de dois metros de altura – quase o dobro da enchente que atingiu a mesma cervejaria há dois anos e onze meses - e destruiu todas as instalações da indústria.



Enxurrada derrubou tanques de fermentação

“Sabemos que não é hora de lamentar perdas materiais, estamos solidários com as famílias das vítimas e ajudando no que for possível. Mas é hora de pensar em sair daqui, até para garantir a segurança de nosso pessoal. Essa tragédia foi muito pior do que a de 2008. Já recebemos proposta para mudar até para fora do município”, disse.

A indústria, às margens da BR-495 (Rodovia Philúvio Cerqueira Rodrigues), foi invadida pela água e muita lama. A força da enxurrada derrubou tanques de fermentação e destruiu todo o estoque de malte e de garrafas vazias.



Rafael Farinha acredita que será necessário pelo menos um mês fazer a limpeza e o processo de esterilização para voltar a produzir.



Princesa Stéphanie de Mônaco, a realeza se rende ao samba !



17/01/2011 - 14:35



Stéphanie de Mônaco abre desfile da Vila Isabel

Um dos destaques da Unidos de Vila Isabel para este carnaval, Stéphanie de Mônaco virá no carro de abertura da escola.

A princesa usará, como dito aqui, um figurino com pouquíssimos panos. Sobre o cabelo, enredo da escola, não se pode dizer o mesmo: a “sambista” usará longo aplique na cabeça.

A Vila Isabel leva à Avenida Marquês de Sapucaí, este ano, cerca de 3.600 componentes.

Stéphanie ficará hospedada numa ilha em Angra dos Reis, cuja localização é guardada a sete chaves.

A gente sabe, mas, se falar, corre risco de vida…




Enviado por: Lu Lacerda

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Igreja de N.Sª. do Bonsucesso

A Igreja de N.Sª. do Bonsucesso

17/01/2011 - 06:00
Enviado por: Paulo Pacini
JB


A saúde é um bem frágil, ao qual só damos valor quando a perdemos e procuramos os hospitais.

Os avanços da medicina atual trouxeram grande alívio, e a dificuldade da maioria hoje em dia é na verdade ter acesso aos serviços, pelo sucateamento do setor público e a exploração desenfreada dos planos de saúde.



Nos primórdios da cidade, a única assistência médica foi criada pelos jesuítas liderados por José de Anchieta, que, ao acudir a tripulação doente da esquadra espanhola de Diego Valdez, lançaram as bases da Santa Casa de Misericórdia, em 1582.

Ao lado da secular instituição, inicialmente uma casa de taipa, foi construída uma capela, onde se pedia a intercessão divina em favor dos doentes, como até hoje ocorre nos hospitais.

Em uma época de escassos conhecimentos, era bom contar com a ajuda do além, até porque os padecentes estavam literalmente nas mãos de Deus e pouco podia se fazer.





Igreja de NSª do Bonsucesso e Recolhimento de Órfãos, início do século XIX



A capela, também uma construção modesta, era dedicada a N.Sª da Misericórdia.

Ao habitantes locais que freqüentavam o templo vieram se juntar os peruleiros, comerciantes assim chamados porque traziam a prata dos países andinos pelo rio da Prata e subiam o litoral brasileiro, fazendo escala no Rio de Janeiro, rumo ao norte.

Sua presença em uma colônia portuguesa foi tornada possível pela unificação com a Espanha em 1580, após a vacância causada pela morte de D . Sebastião I em sua louca empreitada de Alcácer-Kibir.

Sem herdeiros, o trono foi para mãos de Felipe II da Espanha, parente mais próximo.

Os peruleiros haviam trazido a imagem de N.Sª de Copacabana, cultuada às margens do lago Titicaca, que acabou ocupando uma das capelas da igreja.



Em 1637, contudo, o padre Miguel da Costa trouxe de Portugal uma imagem de N.Sª do Bonsucesso, de quem era devoto, e fez gestões para colocá-la na igreja da Misericórdia.

Como só haviam dois altares, ambos ocupados, foi desalojada N.Sª de Copacabana, e sua mudança para uma pequena e distante ermida daria nome ao futuro bairro de Copacabana.

O culto de N.Sª do Bonsucesso crescia, aumentado por alguns supostos milagres, e no início do século XVIII já era considerada padroeira do templo.



Além de sua longa história, que se liga à origem da cidade, a igreja é uma das poucas remanescentes do período inicial, as mais antigas tendo desaparecido com o Morro do Castelo — São Sebastião e Santo Inácio.

Recebeu em 1922 três altares e um púlpito que estavam na igreja dos jesuítas, de 1567, as quais são as únicas obras de talha existentes do século XVI, e um motivo a mais para se conhecer este antigo e precioso templo.